Pinterest, o hit do momento entre as redes sociais

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Pinterest, o hit do momento entre as redes sociais

Por que se fala tanto do site que existe há dois anos? Uma das respostas está em seu rápido crescimento: já são 12 milhões de visitantes por mês


24 de fevereiro de 2012 - 3h45

Por Raissa Coppola

O mais novo sucesso das redes sociais atende pelo nome de Pinterest. Lançado há praticamente dois anos nos Estados Unidos (em março de 2010), o site funciona como um mural de imagens virtual. Para quem ainda não conhece, vale a explicação: nesse painel, as pessoas podem “pendurar” (isso explica o nome, uma mistura de “pin”, de alfinete, com “interest”, de interesse) imagens e vídeos que consideram interessantes e que podem ser agrupadas em coleções (ou boards, como se utiliza no site), divididas por temas como Estilo, Livros, Lugares, Música e outros que o usuário queira criar. É também possível dar “like” e compartilhar imagens de outros usuários por meio da opção “repin”.

Aberta somente para convidados, a rede social impressiona pelo crescimento repentino. De acordo com um relatório da Shareaholic, o Pinterest gera mais tráfego de referência que Google+, LinkedIn e YouTube juntos. Ele já atinge a marca de 12 milhões de visitantes únicos mensais, segundo a comScore. Com grande apelo social, o site pode ser integrado ao Facebook e ao Twitter.

Com tamanho crescimento da audiência, não é à toa que o novo queridinho da internet tenha conquistado páginas recentemente em veículos como The New York Times e The Guardian. No caso do diário americano, a reportagem salientou que o Pinterest foi site a mais rapidamente romper a barreira dos dez milhões de visitantes/mês. “De repente, ele vem surgindo nas conversas, online e off-line, com surpreendente frequência”, cravou.

O NYT diz ainda que ele cresce de maneira assustadora, expandindo seus tentáculos de modo a mantê-lo acessível e visível: já existe um aplicativo para iPhone e o sistema de busca dentro do site é suficientemente inteligente. Além disso, existe um botão “Pin This” para ser aplicado em sites e as imagens adicionadas a um dos boards do usuário facilmente aparecerem na timeline do Facebook. Segundo o decano jornal, parece difícil acreditar que na era do Facebook-Twitter-Tumblr-LinkedIn ainda haja espaço para mais uma iniciativa de sucesso popular. Mas o Pinterest demonstra que existe sim.

 

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Pirataria e direitos autorais

É claro que já surgem questões com as quais os criadores do Pinterest estão aprendendo a lidar. Apesar de o mecanismo do site expor a origem de uma foto repostada, há receios de direitos autorais não serem respeitados – um temor que veio principalmente de outros sites, de empresas e de profissionais de imagens e vídeos. Diante disso, e pensando em evitar eventuais processos, o Pinterest disponibilizou um código que impede o compartilhamento de imagens por usuários diferentes do original. Quem quiser proteger suas fotos pode optar por este caminho.

Outra questão é exatamente o modelo de negócios. Ele não está definido, mas o Pinterest cresce com o apoio de empresas e empreendedores. Há possibilidade de utilização de anúncios para geração de receitas, mas, segundo os fundadores, este não é o objetivo agora. “Atualmente, estamos focados no crescimento do Pinterest e em agregar mais valor a ele”, afirmam em comunicado no site.

Oportunidades

Por conta do visual do site e da proposta, há quem diga que as mulheres são o principal alvo do Pinterest. De fato, o público feminino parece ser mais atraído pelo site. A comScore afirma que, nos Estados Unidos, a base de usuários da rede é formada em maioria por mulheres (58%), de 18 a 34 anos, de alta renda. O britânico The Guardian pontua, porém, que ele não é “só para garotas”. Ele destaca que as marcas podem tirar proveito da popularidade do site. Como explica o jornal, recentemente foi modificado o sistema de links para aprimorar o rastreamento. Se um usuário clicar em um link disponibilizado no pin, que leve a um site de e-commerce, o Pinterest passa a receber uma porcentagem sobre a movimentação feita.

As oportunidades oferecidas pelo Pinterest, portanto, não esbarram no gênero do usuário. Publicações como a Time, o The Wall Street Journal e o The Guardian criaram perfis no site e oferecem como conteúdo capas antigas, fotos de reportagens atuais e imagens históricas. A Sony Music e a Coca-Cola também lançaram suas páginas no site. E, de acordo com o New York Times, a Whole Foods conseguiu atrair mais de 19 mil seguidores para sua página “Super Hot Kitchens”.

Com tudo isso, agora é esperar para ver se o Pinterest vai ser apenas um sucesso instantâneo ou se firmar como uma forte rede social.

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