Cresce o consumo de vídeo no mobile

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Cresce o consumo de vídeo no mobile

Estudo da Millward Brown também revela que usuários são menos receptivos à propaganda nas plataformas digitais


27 de outubro de 2015 - 9h55

Os brasileiros já assistem a duas horas diárias de vídeo online revela o AdReaction 2015, estudo da Millward Brown que analisa o consumo de conteúdo em diferentes telas e as implicações para os anunciantes.

A pesquisa ouviu 13.500 consumidores e usuários multitelas em 42 países, com idade entre 16 e 45 anos.

O levantamento identificou que os usuários multi-telas já assistem vídeos quase um terço do tempo via dispositivos móveis. Porém, ainda são menos receptivos à propaganda nas plataformas digitais, o que implica em um maior desafio para os anunciantes.

Apesar da grande oportunidade que as plataformas demonstraram ter para os anunciantes, o AdReaction indica que os brasileiros mostram menor aceitação à publicidade online: em computadores (32% são favoráveis), em smartphones (30%) e tablets (26%).

Já em relação à publicidade na TV, o brasileiro tem uma receptividade maior, com 46% dos usuários mais favoráveis, ultrapassando em 14% a média global, onde 32% são favoráveis à propaganda em TV.

"Não podemos pensar as campanhas para plataformas online e offline da mesma forma, é preciso respeitar o que os usuários preferem em cada contexto", diz Valkiria Garré, CEO da Millward Brown no Brasil.

As principais conclusões do AdReaction são:

Consumidores são receptivos ao targeting, mas não querem se sentir vigiados 
Os usuários estão mais dispostos a assistir peças publicitárias que levam em conta seus interesses pessoais (48%) e suas preferências de marca (47%), mas em geral são menos favoráveis aos anúncios baseados unicamente em seu histórico de busca e navegação na internet, sem uma análise mais profunda.

Querem se sentir respeitados e no controle 
O anunciante precisa ganhar o direito de ter a atenção do consumidor. A pesquisa aponta que 66% dos brasileiros são mais favoráveis ao formato que oferece a alternativa de parar a transmissão do anúncio ("pulo") em dispositivos móveis. O pulo em pre-roll tem 48% de favorabilidade e o pulo de pop-up em mobile chega a 46%. Para 49% dos brasileiros, a publicidade nesses canais também é aceitável se houver uma recompensa interessante.

O conteúdo ainda é o rei 
O estudo concluiu que o processo de criação deve contemplar o formato "digital" desde o início para otimizar a penetração dos anúncios em todas as telas. Mesmo que o formato "skippable" (que permite o "pulo") seja um desafio criativo, é o preferido dos usuários. Por isso o conteúdo é a melhor maneira de prender a atenção do consumidor: 34% dos usuários aceitam bem elementos de humor e 28% preferem que a marca estabeleça sua proposta rapidamente, aumentando o impacto do anúncio.

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