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Expo Favela terá edições em Paris, Nova York e Lisboa

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17 a 21 de junho de 2024 | Cannes - França
Cannes

Expo Favela terá edições em Paris, Nova York e Lisboa

No Cannes Lions, Celso Athayde anunciou o relançamento da Cufa global com a internacionalização de iniciativas como o Digital Favela e o Expo Favela


19 de junho de 2023 - 14h07

Expo Favela terá edições internacionais

Sérgio Gordilho, co-presidente e CCO da Africa e Celso Athayde, fundador da Central Única das Favelas (Cufa) e da Favela Holding (Crédito: Rafael Barreto/ Meio & Mensagem)

No ano passado, a Favela Holding anunciou a expansão da Expo Favela, feira de negócios que une investidores e empreendedores de favela. Para além da versão nacional, o evento ganhou edições regionais que começaram em São Paulo. Agora, o evento estará também em outros países.

No Cannes Lions, Celso Athayde, fundador da Central Única das Favelas (Cufa) e da Favela Holding, anunciou que o evento contará com edições em Paris, Nova York e Lisboa. A holding também lança uma nova empresa, a Favela Code, que vai formar pessoas de favela em programação.

As novidades fazem parte do relançamento da Cufa Global, que existe desde 2015 e está presente em seis países além do Brasil. Para o fundador da Cufa, esse é um momento mais estratégico para a atuação em outros espaços. “Se os problemas são globais, as soluções também podem ser”, afirmou Athayde.

O movimento também inclui o lançamento internacional da Digital Favela, ecossistema de influenciadores que no Brasil já reúne mais de cem clientes.

Ao lado de Sérgio Gordilho, co-presidente e CCO da Africa, Celso Athayde destacou a dificuldade das companhias de estabelecerem uma conexão com o público das favelas e comunidades. “A favela não quer ser mais catequizada pelas marcas. Elas querem a melhor versão delas mesmas”, explica o presidente da Favela Holding.

“O que eu tenho feito é como as marcas interagem com credibilidade e em parceria com essas pessoas”, apontou Athayde sobre seu trabalho com as empresas. Ele também destacou a distância entre quem lidera as companhias e agências e sua ambição de atrair novos públicos. “Pessoas muito bem formadas, mas sem informação sobre o espaço em que elas querem estar”, disse.

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