Cenp aprimora ranking regional de agências
Separação de CNPJs de matrizes e filiais muda líderes de mercado em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Bahia e Paraná
Separação de CNPJs de matrizes e filiais muda líderes de mercado em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Bahia e Paraná
Alexandre Zaghi Lemos
29 de julho de 2021 - 14h28
Após revelar seu primeiro ranking nacional de agências, em abril, e subdividi-lo por estado, em maio, agora o Cenp-Meios, desenvolvido pelo Conselho Executivo das Normas-Padrão (Cenp), aprimora seu olhar regional. A novidade é a separação das autorizações de compra de mídia por CNPJs dos escritórios que efetivamente as emitem e não mais concentrando todas na matriz, como feito nos já divulgados. A nova lista mantém o princípio das anteriores de não incluir os valores administrados por cada agência e de só revelar os nomes daquelas que autorizarem.
“Trata-se de um aperfeiçoamento solicitado por agências e permite uma visão mais precisa do desempenho das agências em cada estado onde efetivamente atuam. O ranking nacional oferece a visão total de cada agência, consolidando dados da matriz e filiais consideradas no estado-sede da matriz. Agora se pode enxergar cada agência considerando os negócios realizados a partir de cada estado”, frisa Caio Barsotti, presidente do Cenp.
Na nova metodologia de separar CNPJs de matrizes e filiais, houve mudanças em relação ao ranking anterior. Ao considerar as autorizações para veiculação em mídia feitas a partir de cada estado onde, efetivamente, o escritório da agência funciona, em São Paulo, a liderança passou da WMcCann para a Africa; no Rio de Janeiro, da Artplan para a WMcCann; na Bahia da Propeg para a Leiaute; e no Paraná, da Heads para a OpusMultipla. Entretanto, a unidade da federação que mais teve alteração foi o Distrito Federal, onde agências que têm sedes em outros estados operam escritórios para atender as contas públicas do governo federal. Como são os casos das oito maiores do DF: WMcCann, Nova/SB, Lew’Lara\TBWA, Propeg, Calia Y2, Artplan, NBS e Heads.
As maiores compradoras de mídia por estado, considerando separadamente matrizes e filiais
São Paulo
1ª Africa
2ª DPZ&T
3ª VMLY&R
4ª WMcCann
5ª Leo Burnett Tailor Made
6ª AlmapBBDO
7ª Wunderman Thompson
8ª Ogilvy
9ª Talent Marcel
10ª Publicis
11ª BETC Havas
12ª Mullen Lowe
13ª Lew’Lara\TBWA
14ª David
15ª Artplan
Rio de Janeiro
1ª WMcCann
2ª Artplan
3ª Havas Plus
4ª NBS
5ª 3A Worldwide
Minas Gerais
1ª Popcorn
2ª Perfil 252
3ª Lápis Raro
4ª Tom Comunicação
5ª Casablanca
Rio Grande do Sul
1ª Paim
2ª *
3ª Agência Matriz
4ª Escala
5ª Publica
Paraná
1ª OpusMultipla
2ª G/Pac
3ª Heads
4ª *
5ª Trade
Pernambuco
1ª Um Comunicação
2ª *
3ª Marta Lima Consultoria
Bahia
1ª Leiaute
2ª Ideia 3
3ª *
A lista completa está disponível no site do Cenp.
Fonte: Cenp-Meios *Nas posições assinaladas, as agências ocupantes não autorizaram o Cenp a divulgar seus nomes ou deixaram de ser certificadas à época
Compartilhe
Veja também
WPP fortalece parceria com a Universal Music Group
Por meio da união, clientes globais da holding terão acesso a soluções de música e entretenimento, desenvolvidas com base em dados
Pesquisa coloca em xeque antagonismo entre awareness e performance
Estudo realizado pela Suno United Creators a pedido do SoftBank aponta que campanhas de performance têm potencial para construir marca