Rocket Fuel chega ao Brasil
Empresa tem US$ 400 mi de receita e atua como DSP no ecossistema de compra de mídia programática
Empresa tem US$ 400 mi de receita e atua como DSP no ecossistema de compra de mídia programática
Felipe Turlao
29 de janeiro de 2015 - 1h56
Lançada nos Estados Unidos em 2008 e com faturamento previsto de US$ 427 milhões em 2014, a Rocket Fuel abre um escritório no mercado brasileiro, capitaneado por Edvaldo Acir, executivo com passagens por Abril Mídia, Movile, Fox, Terra e, mais recentemente, Vizury. Outros executivos da operação local serão o gerente de contas Thomas Niens e o executivo de vendas Diego Chedas Mazon.
A Rocket Fuel atua como DSP, tecnologia que auxilia clientes e agências na compra de mídia programática.
O principal desafio de empresas como essa – o mercado têm DSPs como as multinacionais MediaMath, Turn e a brasileira Melt – é educar o mercado sobre as potencialidades da compra programática, que representa uma parcela ainda pequena do total investido em mídia digital no Brasil.
Acir estima que o digital atinja um valor pouco acima de US$ 3 bilhões neste ano e que menos de 10% sejam destinados a compra programática, hoje. Ele acredita que a parcela dedicada a investimentos em compra programática possam atingir algo como 30% do bolo – o resto estará dividido entre search, Facebook, Google e portais.
Outro objetivo é desmistificar a mídia programática como uma estratégia exclusiva para gerar venda imediata. “Os anunciantes estão muito focados em conversão, o que é bom e faz crescer segmentos como o retargeting. Mas acredito que esse momento significa uma volta ao branding, trazendo um usuário de qualidade e fazer interação inteligente com ele, fidelizando, crescendo o valor de longo prazo”, afirma Acir.
O executivo descreve a chegada da Rocket Fuel ao Brasil como parte de um plano de expansão internacional que começou pela Europa, onde o escritório do Reino Unido já tem 100 funcionários. Posteriormente, a empresa abiu operação na Ásia e, agora, mira os mercados emergentes. Na América Latina, o Brasil será o hub para expansão para outros países.
Sobre o desenvolvimento da compra programática no Brasil, Acir assegura respeito às regras do Conselho Executivo das Normas-Padrão (Cenp), bem como alinhamento com outras associações como Associação Brasileira de Anunciantes (ABA). “Ajudei a implementar o comitê de Ad Tech do Internet Advertising Bureau (IAB) no Brasil e sempre defendemos essa integração”, assegura.
Ele diz que a mídia programática, nos Estados Unidos, é uma realidade que está em processo de adoção pela televisão. “No Brasil, ainda é uma realidade diferente, e temos que respeitar. Nosso objetivo é adequar a tecnologia que temos, com respeito ao cenário local. Assim, acho que só vamos agregar e crescer junto com o mercado”, finaliza.
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