Conar pune Duloren, Fiat e Peugeot

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Conar pune Duloren, Fiat e Peugeot

Em suas duas últimas reuniões, órgão julgou 20 casos, dos quais 11 tiveram de sofrer alteração ou ser suspensos; campanha pelo fim das sacolinhas teve suspensão mantida


17 de maio de 2012 - 6h28

As duas últimas reuniões do Conar, realizadas na quinta-feira 10 e na quarta-feira 16, julgaram 20 casos – dos quais 11 foram alvo de pedido de alteração ou sustação. Os casos mais emblemáticos envolvem a marca de lingerie Du Loren e as montadoras Peugeot e Fiat.

No caso da Duloren, que ultimamente vem distribuindo a imprensa e veiculando em seu site supostas peças de tom agressivo, o Conar recomendou a sustação de uma peça considerada racista, sexista e desrespeitosa à ação pacificadora da polícia carioca em morros do Rio de Janeiro. A peça mostra uma moradora da Rocinha usando lingerie em pose triunfante, enquanto um policial aparece ao fundo, com ar de exausto. O lettering “Pacificar foi fácil. Quero ver dominar” arremata o anúncio, conferindo duplo sentido à peça.

Já a Fiat teve de suspender campanha do Grand Siena após a Neogama/BBH acionar o Conar por plágio. A campanha da Fiat, criada pela Agência Fiat, usava o mesmo slogan que uma campanha da Renault que havia estreado semanas antes (leia mais aqui). No caso da Peugeot, o órgão pediu que campanha envolvendo um estagiário fosse suspensa por desrespeitar a figura do profissional. No filme, ele era pisoteado – e não recebia socorro – de forma irreverente (assista abaixo).

wraps

Cerveja e sacolas
Já a Ambev não teve de suspender campanha da Antarctica Sub Zero, também em tom bem humorado, em que fazia piada com vegetarianos, sugerindo que eles são insossos (assista abaixo). Apesar de receber cerca de 30 reclamações de consumidores, o órgão considerou que fica clara a irreverência do anúncio. Campanhas envolvendo o Santos, a Nova Pontocom, Philips, Seda, Cynar e a Associação Paulista de Supermercados (Apas) foram julgadas – neste caso, a campanha pelo fim da distribuição gratuita de sacolinhas plásticas teve sua suspensão mantida por desrespeitar dois itens do código de sustentabilidade do Conar (não oferecer dados que comprovem afirmações ligadas ao tema e se valer de afirmações absolutas não verdadeiras). 

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