Meio & Mensagem
6 de agosto de 2013 - 10h38
Os homossexuais estão conquistando mais direitos civis e espaços de expressão em sociedades do mundo todo. Até mesmo o papa Francisco fez, na volta do Brasil para o Vaticano, uma declaração sobre o tema em tom bem mais brando, nunca antes usado no discurso da Igreja Católica.
Grandes anunciantes norte-americanos, como Google e Expedia, não só apoiam a causa LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) mas também passaram a usar casais homossexuais em campanhas na grande mídia. Entretanto, na publicidade brasileira o assunto ainda é tratado de forma tímida pelas marcas.
Há 13 anos, para o lançamento do novo Palio, a Fiat colocou um casal de lésbicas em seu comercial. A ideia foi mostrar que o carro era tão inovador que mudaria os conceitos das pessoas. De lá para cá, poucas iniciativas iguais a essa foram apresentadas.
Em paralelo, um projeto que tramita na Câmara dos Deputados desde 2001 obriga que as marcas utilizem nas campanhas publicitárias apenas modelos tradicionais de núcleo familiar. Estariam excluídas, portanto, famílias de pais solteiros ou de homossexuais.
Para tentar entender por que as marcas ainda não utilizam os novos núcleos familiares com tanta frequência em sua comunicação, Meio & Mensagem convidou um profissional de criação e um de planejamento, um executivo de anunciante e um antropólogo engajado na defesa de minorias para refletirem sobre o tema.
Beatriz Lorente
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