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Comunicação

IPG se compromete a investir em empresas lideradas por negros

O compromisso da holding é firmado enquanto o universo da publicidade procura diversificar seus investimentos


7 de maio de 2021 - 17h24

*Texto de Jeanine Poggi, do Ad Age

A IPG Mediabrands está se comprometendo a investir no mínimo 5% em compra de mídia em veículos e plataformas de propriedade de pessoas negras. Esse anúncio acontece em um momento em que as marcas reavaliam seus investimentos em mídia para os próximos meses.

Empresas de mídia comandadas por negros, lideradas pelo magnata da mídia e empresário Byron Allen, se uniram nos últimos meses parar pedir que as marcas dedicassem pelo menos 2% de seus orçamentos de publicidade em veículos e plataformas chefiados por pessoas negras.

 

(Crédito: Getty/Images)

O compromisso da Mediabrands de investir 5% nessas empresas abre espaço para que seus clientes invistam mais ou menos, dependendo do quanto decidam direcionar a esses veículos.

As empresas de mídia cujos donos são negros representam menos de 2% do investimento total feito em publicidade em 2020, de acordo com a Nielsen Ad Intel, apesar de os consumidores negros representarem 13% da população. Os consumidores negros também representam U$ 1,4 trilhão em termos de poder de compra. Em 2021, a Magna, empresa de inteligência e investimento em mídia global da Mediabrands, estima que as impressões disponíveis para mídia de propriedade de negros equivalem a 3% do total de impressões disponíveis em todos os tipos de mídia.

“Já passou o tempo de aproveitar as oportunidades de se conectar com públicos influentes por meio da mídia de propriedade de negros”, disse Daryl Lee, CEO global da Mediabrands, em um comunicado. “A inovação e o crescimento estão florescendo em todos os meios de comunicação de propriedade de negros, fornecendo às marcas maneiras profundamente autênticas de alcançar públicos diversos de uma maneira significativa. Estamos entusiasmados por adicionar nossa voz a uma conversa crescente da indústria em apoio a uma maior diversidade e equidade nos investimentos com mídia.”

Um obstáculo para fazer com que as marcas invistam em empresas de mídia de propriedade de minorias tem sido a falta de mensurações da Nielsen e de ferramentas analíticas profundas que as marcas esperam e confiam. Também existe preocupação com relação à escala.

Quebrando os padrões

O objetivo deste ano é quebrar esses padrões. O compromisso da Mediabrands visa investir nessas empresas para ajudá-las a construir seu alcance, o que, por sua vez, pode ajudar os anunciantes a se conectar melhor com públicos mais diversos.

A General Motors também anunciou, no mês passado, que dedicaria 4% de seu orçamento de publicidade à mídia de propriedade de negros até 2022 e 8% até 2025, depois que sua CEO, Mary Barra, foi criticada por executivos de mídia de propriedade de negros por se recusar a se encontrar com eles.

A Verizon também disse que comprometeria pelo menos 2% de seu orçamento publicitário com a mídia de propriedade de negros, como parte de seu novo plano de ação de marketing responsável.

A Mediabrands recentemente realizou seu equity upfront, destacando empresas de mídia de propriedade de negros, incluindo Urban One, ReachTV, Revolt, The Source, Blavity, Ebony e Essence.

“Nossa análise da Magna revelou um universo de rápido crescimento de impressões disponíveis, alcançando públicos negros muito procurados. Temos trabalhado com nossos clientes para combinar suas metas de negócios com o alcance e envolvimento autêntico dessas propriedades”, disse Dani Benowitz, presidente da Magna nos Estados Unidos. “Estamos confiantes de que a adoção de uma nova estrutura de investimento de capital em mídia proporcionará retornos tangíveis para nossos clientes e oferecerá oportunidades para redefinir um ecossistema de mídia onde todos os públicos se sintam bem-vindos e incluídos.”

A agência continuará a hospedar sessões mensais de ações que apresentam conteúdo e recursos de marketing da mídia de propriedade de negros em todos os canais. Ele também sediará sessões para empresas de mídia de identificação asiáticas-americanas e das ilhas do Pacífico, hispânicas e LGBTQIA+.

**Traduzido por Henrique Cesar

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