“Nossa missão é liberar o poder criativo da juventude”, diz VP da Converse
Executivo conta os objetivos da Converse ao criar junto à juventude
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Carolina Huertas
30 de agosto de 2022 - 16h32
Criada em 1908, a Converse surgiu como uma empresa especializada em calçados com solado de borracha. Ao decorrer dos anos a marca entrou também no universo dos calçados esportivos como basquete e skate e se aproximou da música em suas estratégias.
Buscando sempre se conectar à juventude junto a esses elementos, a marca aposta hoje na Comunidade All Star como um de seus pilares estratégicos. Criado em 2017, o projeto conta com mais 2.500 nomes de 56 cidades ao redor do mundo e busca trabalhar estilo, esporte, artes e música através de mentorias, trabalhos comissionados e financiamento de projetos . No Brasil, a comunidade conta com mais de 100 membros.
A última da ativação All Star Series, reuniu em Sydney 30 criativos da Europa, América Latina, Ásia e Oceania, junto do o rapper e parceiro criativo da marca, Tyler, the Creator, com a proposta de produzir uma faixa musical e uma obra de arte visual relacionada à música.
Mas qual o propósito dos investimentos da Converse em ações criativas? Andres Kinger, Vice-Presidente de marketing da Converse, conta ao Meio & Mensagem as particularidades e importância da estratégia.
Meio & Mensagem – Para a Converse, qual a importância de investir em comunidades criativas, como a Comunidade All star?
Andres Kiger – A Converse acredita na autoexpressão criativa e é por isso que defendemos a criatividade inclusiva em toda a nossa narrativa. Somos uma marca fortalecida pelos jovens, progredindo no ritmo da criatividade e a Comunidade All Star é um exemplo dessa missão. A comunidade global Converse All Star, composta por mais de 2.500 criativos, é um investimento de longo prazo para a próxima geração de criadores. O foco central da nossa programação All Star é projetado para apoiar a ação de criativos emergentes de grupos sub-representados e nosso objetivo é quebrar barreiras para a próxima geração de gamechangers culturais e alimentar seu movimento. Nosso trabalho com o All Stars é uma relação mutuamente benéfica que conecta, autentica e energiza a marca Converse nas comunidades com as qual nos importamos, ao mesmo tempo em que oferece aos membros exposição única e oportunidades criativas profissionais.
M&M – Como a Converse vem trabalhando junto da música para falar com seu público ao longo dos anos, principalmente das novas gerações?
Kiger – A Converse tem uma rica história dentro do espaço musical, seja através de nossa colaboração contínua com Tyler, The Creator ou nosso compromisso de compartilhar as histórias e criar oportunidades para músicos emergentes através da Comunidade All Star. Esta última iniciativa em Sydney é outro ponto de prova de como exploramos essa dimensão da nossa marca.
M&M – Qual a importância do consumidor brasileiro nesse cenário?
Kiger –Desde que morei no Brasil há alguns anos, sempre me impressionei com a energia criativa e o talento da juventude brasileira e todos os programas que desenvolvemos para o Converse tocando na juventude criativa validaram ainda mais esse ponto. Como marca, testemunhamos como os jovens no Brasil têm tanta afinidade com a marca e é um dos primeiros mercados onde lançamos a Comunidade All Star. Com campanhas como o All Star Murals e programas celebrando momentos culturais como o Carnaval no Brasil, ficamos impressionados com o impulso criativo e o talento que o consumidor traz. No que diz respeito à música, há uma história tão rica e singularidade inata para os gêneros e sons que saem do país e estamos entusiasmados em aproveitar isso e fornecer uma plataforma para artistas emergentes elevarem e ultrapassarem os limites da cultura e da criatividade.
M&M – Quantas pessoas compõem a Comunidade All Stars no Brasil?
Kiger – Atualmente contamos com mais de 100 membros em nossa Comunidade All Star Brasileira.
M&M –Por que a marca escolheu a música como fio condutor de suas ações?
Kiger – Como uma marca que tem sido adotada em todo o mundo e em todas as culturas por músicos, artistas, atletas, sonhadores e pensadores há mais de um século, nossa missão hoje é liberar o poder criativo da juventude. Sabemos que não podemos dizer a esta nova geração o que vem a seguir, pois são eles que a criam, e estamos muito animados em fazer parte dessa progressão.
M&M – De que forma a música se liga aos outros aspectos que o Converse tem uma conexão, como o mundo esportivo?
Kiger – A Converse aparece mais autenticamente nas intersecções inesperadas entre Música, Estilo, Esporte e Arte. É um verdadeiro testemunho da nossa versatilidade de marca e DNA icônico. A criatividade vem de muitas formas, e vemos isso com colaboradores de marca como Tyler, o Criador que não é apenas um artista musical, mas é um patinador e um diretor criativo talentoso de seus próprios projetos. Refletimos a vibração e a diversidade da comunidade criativa não só no produto, mas na forma como convidamos outras pessoas a fazer parte da nossa história de marca.
M&M – Quais aspectos motivaram a escolha de Tyler, the Creator, como principal parceiro criativo da marca?
Kiger -Tyler, the Creator e a Converse são parceiros há quase seis anos. Nós trabalhamos com parceiros que tenham um relacionamento com nossa marca e possam introduzir novas interpretações ou expressões de nossos produtos. Nossos tênis sempre foram uma tela para os outros contarem uma história, refletirem sua identidade pessoal e se apegarem à sua causa. Para nos conectarmos com nosso consumidor hoje, trabalhamos com indivíduos que representam o espírito e a expressão de nossa marca, como Tyler. Conhecido pela criatividade, autenticidade e energia em tudo o que faz, a Converse se conecta com o espírito dinâmico de Tyler e as comunidades que o cercam. Juntos, criamos mais de 40 projetos de Golf Le Fleur*, incorporando novos materiais, cores, padrões, texturas – reflexivas as paixões de Tyler e POV no mundo, permitindo algo novo e novo. Tyler também forneceu mentoria para nossa comunidade global converse All Stars através de sua série de palestras Tyler em Los Angeles, Paris e, mais recentemente, Sydney.
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