2013, o ano que não existiu
O ano passou. Para os mais céticos, foi apenas mais uma volta da Terra em torno do Sol. Para o mercado brasileiro, a perspectiva era diferente.
Assim como o crescimento da economia do país, essa coluna aqui passou 2013 ausente. Para minha sorte, não havia 200 milhões de pessoas na expectativa de uma entrega que não veio. Apenas a redação do Meio & Mensagem e, logicamente, eu mesmo. Bem diferente da massa que ficou esperando sentada o trem da acelaração econômica passar.
O ano passou. Para os mais céticos, foi apenas mais uma volta da Terra em torno do Sol. Para o mercado brasileiro, a perspectiva era diferente. Num país que gosta de deixar tudo para os 45 do segundo tempo, a correria do primeiro semestre era iminente. Mas, com o freio de mão do mercado puxado, o que esperar desses primeiros meses?
Um tufão
Para alívio dos 200 milhões, a torneira abriu. Tivemos um janeiro frenético e um fevereiro insano. A inflação recuou e as vendas do varejo cresceram, como bem lembrou a Luiza Trajano.
Para o digital, foi um perído de muitas concorrências e reavaliação de distribuição de budget. Lá de fora vem um sinal bastante animador como as declarações do presidente norte-americano da Mondelez: “a programação digital provou desencadear um ROI (retorno sobre o investimento) duas vezes maior do que as tradicionais propagandas de TV”"
Diante disso, ele pretende direcionar mais de 50% do seu orçamento para o digital e mobile até 2016.
A receita, por aqui, é trabalho dobrado até junho e torcida para que a ressaca pós-copa não atrapalhe o ritmo de crescimento. Nem da economia do país, nem dessa coluna inaugurada hoje.
* Tiago Ritter é CEO da W3Haus