Sindigraf exige posição do poder público

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Meio & Mensagem
18 de setembro de 2013 - 4h04

No 1º Encontro Nacional de Sindicatos da Indústria Gráfica (Sindigraf) o clima foi de festividade e também de tensão. Além de celebrar os 90 anos da instituição em São Paulo (uma das mais antigas do Brasil) e de lançar um selo comemorativo, em parceria com os Correios, a Sindigraf liderou um manifesto em prol da recuperação da competitividade do setor.

Fabio Arruda, presidente do sindicato, abordou cada um dos assuntos no encontro: desoneração da folha de pagamento, isenção do IPI para os materiais escolares, alíquota zero do PIS/Confins para a impressão de livros, adoção de margem de preferência quando as compras de materiais gráficos sejam feitas pelo setor público, incluindo as obras adquiridas pelo governo no âmbito de Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), fiscalização eficaz do uso indevido do papel imune e fim da tributação do ICMS e ISS.

Um dos principais pontos colocados foi a concorrência desigual que o setor se vê por conta das empresas estrangerias, especialmente as chinesas. Segundo Arruda, a indústria exige uma resposta do poder público. “O setor não pode resignar-se ao real risco de extinção, que seria imensa perda para o Brasil, incluindo o sustento digno das famílias de 220 mil trabalhadores e mais de 40 mil empresários”, afirmou.

O 1º Encontro Nacional de Sindicatos da Indústria Gráfica aconteceu nesta segunda-feira 16, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em São Paulo. E teve ainda a cerimônia de posse das novas diretorias do Sindigraf-SP e da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG).

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