Magalu cria plataforma de capacitação para negócios de mulheres
Comunidade seller mulheres de negócios de Luiza vai oferecer conexão, workshops e incentivos financeiros para as responsáveis por pequenos, médios e grandes negócios
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Taís Farias
15 de maio de 2025 - 16h32
Uma conversa no elevador foi a responsável por unir as ambições de Luiza Helena Trajano e a gerente de produtos do marketplace do Magalu, Denise Hamano, no que viria a ser a Comunidade seller mulheres de negócios de Luiza. Apresentada nesta quinta-feira, 15, a iniciativa pretende apoiar o desenvolvimento e impulsionar os negócios de mulheres empreendedoras por meio de uma plataforma de conexão e capacitação.
Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, no lançamento da comunidade (Crédito: Taís Farias)
Uma pesquisa realizada na base de vendedores do marketplace Magalu apontou que 34% das empresas cadastradas na plataforma são de mulheres. Já entre as empresas abertas por homens que vendem na plataforma, 15% têm mulheres como suas responsáveis principais. Nesse sentido, a comunidade vai receber mulheres que atuem na gerência de pequenos, médios e grandes negócios, sejam elas sellers do marketplace Magalu ou não.
O projeto vai atuar em três frentes. Primeiro, na capacitação das empreendedoras com cursos, treinamentos, workshops e incentivos financeiros. Outra frente é a conexão com encontros virtuais e híbridos, mentorias e troca de informações. Por fim, a comunidade se propõe a reconhecer as vendedoras com premiações e uma área exclusiva no site para os produtos desses negócios.
Por incentivo financeiro, a companhia cita descontos em taxas relacionadas a venda na plataforma, com valores ainda não revelados, e eventuais linhas de crédito na financeira da companhia, o MagaluPay. Os detalhes do projeto serão apresentados em um evento aberto para vendedoras na quinta-feira, 22. As inscrições estão abertas no site. A estimativa é de que a plataforma impacte mais de 57 mil mulheres.
Em 2013, a presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza se uniu a outras executivas na criação do Grupo Mulheres do Brasil que se propõe a fomentar políticas afirmativas e eliminar desigualdades. Agora, o trabalho com as mulheres ganha uma vertical também no Magalu. Para a executiva, esse é um momento importante para o mercado pensar em projetos que não visem apenas o lucro.
“Ninguém faz uma coisa dessas para não ser um negócio, mas não é com o objetivo de daqui há três meses falar: ‘O marketplace cresceu por causa da comunidade’. Mas, sim, daqui há dois, três anos poder dizer: ‘A comunidade fez tão bem para a população que, por isso, nós tivemos retorno’.”, apontou Trajano. Ela acrescentou: “O objetivo é trabalhar com aquilo que ninguém tem e nós podemos oferecer, que é experiência de empreendedorismo, a experiência de mulher”.
O projeto vem sendo comunicado para as vendedoras por meio das redes sociais do Magalu e de Trajano. Segundo dados internos, atualmente, 70% do faturamento da companhia é fruto das vendas digitais.
No evento, a executiva também destacou o papel da loja conceito no Conjunto Nacional, em São Paulo, espaço que antes foi ocupado pela Livraria Cultura. O nome escolhido para batizar a megaloja foi Galeria Magalu. Ainda sem data para inauguração, o espaço vai reunir todas as marcas do grupo, entre a própria Magalu, Netshoes, KaBuM! e Época Cosméticos, um espaço rotativo para sellers, além do teatro Eva Hertz que será mantido e um café.
A executiva descreve a loja como o início de um novo ciclo do varejo físico do Magalu. Trajano também revelou que neste ano vai inaugurar a primeira Escola de Vendedores Luiza Trajano Donato, no centro de Franca, no interior de São Paulo, com capacitação. A Escola vai ocupar o espaço de uma casa deixada pela fundadora do Magazine Luiza, que faleceu no início de 2024.
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