WPP: confiança inabalável no Brasil

Meio & Mensagem
26 de agosto de 2015 - 11h24

 O Grupo WPP, o maior da publicidade mundial e dono de agências como J.W. Thompson, Ogilvy e Y&R, divulgou seus resultados financeiros relativos ao primeiro semestre de 2015 e apontou que a desaceleração de suas operações no Brasil afetou seu crescimento dos mercados emergentes. O mesmo raciocínio foi aplicado à Rússia e China.

Entretanto, o WPP, que tem Martin Sorrell como chefe executivo, se posicionou sobre Brasil e China, afirmando que, sim há preocupações, inclusive pelo declínio das bolsas no país asiático nesta semana, mas que mantém sua confiança inabalável nos dois mercados (o grupo usou a expressão “unabashed bulls”, que denota bastante confiança).

O WPP reportou crescimento de 6,8% nas receitas do primeiro semestre, atingindo US$ 5,84 bilhões no período – mas se preocupa com o que analisa ser diferentes perspectivas entre o otimismo da publicidade e os cortes de custos que têm sido promovidos pelos clientes.

“Apesar da performance forte, o aparente otimismo da indústria parece fora de lugar. Para sobreviver na publicidade e no setor de serviços de marketing, é preciso ser positivo, de fato otimista, vendo o copo meio cheio e os resultados acabam refletindo essa atitude. Entretanto, o comportamento dos clientes não reflete esse estado de mente, e os crescimentos mornos de PIB, baixa inflação e a falta de poder de preço encorajam-nos a cortar custos para atingir lucros, ao invés de crescer a receita", resumiu o grupo, em comunicado.