Dentsu contrata brasileiro como CCO para EUA e mercados hispânicos
Rafael Rizuto, que era CCO na BBH desde 2020, assume desafio na holding, gerenciando as entregas criativas em diferentes países
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Meio & Mensagem
8 de setembro de 2022 - 18h19
Do Ad Age
A Dentsu International contratou o brasileiro Rafael Rizuto para o posto de chief creative officer (CCO) da Dentsu Creative para os Estados Unidos e mercado hispânico da América Latina. Até então, o publicitário ocupava o cargo de CCO da BBH nos Estados Unidos.
Além de supervisionar a produção criativa das agências nesses mercados, ele também irá contribuir para a experiência do cliente e gerenciamento de mídia por meio da ‘criatividade horizontal’, plataforma da agência que prevê a criação de soluções criativas holísticas aos clientes. O Brasil não faz parte dos mercados que serão supervisionados por Rizuto.
A nomeação do criativo acontece pouco depois da saída da CEO global da Dentsu International, Wendy Clark, que deixou a empresa antes da reestruturação da holding em uma única unidade internacional de negócios, junto com as operações do Dentsu Group, baseado no Japão.
Em junho, a Dentsu revelou uma grande reorganização, que colocou todas as suas marcas criativas, como 360i, McGarryBowen e Isobar, sob a estrutura da Dentsu Creative. O movimento foi liderado pelo CCO global, Fred Levron, que veio da FCB há pouco mais de um ano. Em agosto, a Dentsu Creative escolheu Pedro Pérez, da EnergyBBDO, como CCO do escritório de Chicago.
Rizuto tem 20 anos de experiência como líder criativo de várias agências pelo mundo. Ele começou a carreira no Brasil e, posteriormente, mudou-se para o Oriente Médio, onde trabalhou nas operações da Leo Burnett e da Ogilvy em Dubai. Chegou a voltar ao Brasil, para a Ogilvy, e depois migrou para os Estados Unidos, para trabalhar na Pereira & O`Dell, em San Francisco. Depois, foi para a 180 LA até abrir sua própria agência, a T.B.D. Até que, em 2020, a BBH, rede do Publicis Groupe, recrutou o criativo como CCO nos Estados Unidos. Nessa fase, colaborou com o processo de recuperação da força criativa da operação, que foi listada entre as agências de destaque pelo A-List, do Ad Age, neste ano.
“O time que construímos na BBH e incrível e vou amar a agência para sempre. Existe esse clichê nas agências de que precisamos criar um ambiente em que todos possam fazer o melhor trabalho de suas vidas. Acho que devemos criar um ambiente onde as pessoas tenham melhores vidas para que, então, possam fazer os melhores trabalhos. Foi isso o que construímos na BBH”, declarou o brasileiro.
Isso, segundo ele, tornou difícil a sua saída, mas o desafio apresentado por Levron era muito difícil de ser recusado. “Há muita conversa em nossa indústria a respeito de convergência e capacidade, com a criatividade chutada de lado. Mas com a ‘criatividade horizontal’ da Dentsu temos a criatividade como artéria que atravessa tudo o que fazemos. Nunca fiz nada nessa escala, então, meu instinto dizia que era a coisa certa”, explicou.
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