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Proibida de usar a palavra “cannabis”, caixa de maconha é premiada

Keep Labs é destaque na feira, mas não irá à Las Vegas por não concordar com as restrições ao uso da palavra

Salvador Strano
6 de janeiro de 2020 - 14h02

Keep Labs busca manter maconha em temperatura e umidade perfeitos para preservação do produto (Crédito: reprodução)

A CES destacou a empresa Keep Labs por seu produto de armazenamento de maconha com o prêmio de Inovação  2020. É a primeira vez que a feira traz uma empresa dedicada à cannabis em sua curadoria das principais expositoras.

O problema, entretanto, é que a CES afirmou ao Keep Labs que a empresa não poderia a usar a palavra canábis em sua comunicação, verbal ou escrita, durante a feira. Isso porque a CES não permite produtos canábicos ou cigarros eletrônicos entre seus expositores.

Segundo o site Tech Crunch, a decisão levou os sócios da operação a cancelar sua ida à Las Vegas.

Mesmo assim, o produto ainda está no site da feira. Apesar da proibição, a palavra canábis aparece duas vezes nas descrições das funcionalidades do Keep Labs dentro do site das premiações da CES 2020.

O produto é uma caixa que é liberada a partir de dados biométricos, deixando o estoque de maconha do consumidor protegido de crianças ou animais, por exemplo. Além disso, o recipiente mantém a temperatura e umidade da planta em uma temperatura ideal para o armazenamento.

Em duas versões, preta e branca, a novidade é uma criação da empresa Keep Labs Inc., baseada em Toronto, no Canadá. O país regulamentou o uso recreativo da droga em jurisdição federal. Nos EUA, ao contrário, há diversos estados em que já é permitido usar e vender maconha de forma regular, inclusive Nevada, onde fica Las Vegas – apesar de o governo federal ainda proibir seu comércio.

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