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Como o 5G irá e não irá afetar o futuro

Executivo do NPD Group apresenta nove frentes que segundo ele serão – ou não – impactadas pela tecnologia

Roseani Rocha
8 de janeiro de 2020 - 6h00

Para Ben Arnold, diretor executivo do NPD Group, 5G terá mais impacto sobre a realidade aumentada do que sobre VR (Crédito: Roseani Rocha)

Fala-se muito sobre o que a tecnologia 5G irá fazer, na maioria das vezes com ela sendo associada à velocidade do processamento de dados, mas Ben Arnold, diretor executivo do NPD Group Inc., empresa americana de pesquisa de mercado, apresentou em um dos painéis da CES não apenas aquilo que acredita que a tecnologia irá ajudar a evoluir, mas também citou pontos em que o impacto dela pode estar sendo superestimado.

Segundo ele, o 5G irá, no futuro: 1. Fomentar novamente as vendas de smartphones e tablet, assim como a sofisticação desses produtos e o aumento de seu ciclo de compra, 2. Beneficiar áreas rurais e outras comunidades carentes de acesso à banda larga, que podem pular da falta de acesso ao 5G diretamente, 3. Ser parte integral das cidades inteligentes, 4. Funcionar como base para novos empreendimentos e 5. Promover mais tratamentos médicos residenciais e a expansão da telemedicina, ou medicina remota.

Por outro lado, para Ben Arnold, o 5G provavelmente “não irá”: 1. Ter impacto significativo no desenvolvimento de produtos para casa ou em suas vendas (até pelo preço mais elevado dos produtos domésticos conectados, esse movimento não deve ser abrangente no curto prazo), 2. Substituir a vasta maioria das conexões de internet domésticas via cabo, 3. Inaugurar uma onda de cirurgias remotas (a despeito dos avanços que irá propiciar na telemedicina, levará um tempo para um paciente em um país aceitar estar sendo operado por um médico que esteja em outro, por exemplo); e 4. Fazer muito pela Realidade Virtual.

Neste último caso, segundo Arnold, argumenta que o VR é uma tecnologia muito estacionária e “home based”, o que diminui o impacto que o 5G poderá ter sobre ela, ao contrário do que deve acontecer com a realidade aumentada, que deverá ser mais fortemente beneficiada pela expansão do 5G.

 

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