Com CDN, Grupo ABC estreia em RP

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Com CDN, Grupo ABC estreia em RP

Holding acerta detalhes da compra da segunda maior agência brasileira de relações públicas, comandada por João Rodarte


19 de agosto de 2013 - 9h17

Está prevista para ser anunciada oficialmente nas próximas semanas a primeira aquisição do Grupo ABC, maior holding nacional do mercado brasileiro de agências, após aporte de R$ 170 milhões do fundo de private equity Kinea, de propriedade do Itaú, que desde abril detém 20% de participação no negócio. O ABC se tornará majoritário na agência de relações públicas CDN, uma das maiores do País.

De acordo com o Anuário Brasileiro de Comunicação Corporativa, este setor é liderado pela FSB, que em 2012 registrou faturamento de R$ 145 milhões e emprega 580 profissionais. A CDN é a segunda colocada, com 400 colaboradores e R$ 88 milhões faturados no ano passado.

Além da sede em São Paulo, mantém escritórios no Rio de Janeiro, Brasília e Washington, sendo que este último está dedicado ao atendimento a conta do Governo Federal, conquistada há cinco anos e cujo contrato termina em dezembro. As contas públicas respondem por cerca de 20% do faturamento da CDN.

“Os detalhes principais estão acertados, só faltam questões secundárias”, confirma João Rodarte, presidente e fundador da agência que completou 25 anos em 2012 e mantem um campo diversificado de atuação, contemplando não só a atividade primária de assessoria de imprensa, mas também
relações institucionais e com investidores, e até mesmo um braço de publicidade.

“Entre as possibilidades de negócios que surgiram nos últimos anos, optamos por um grupo nacional pois acreditamos que assim haverá mais sinergia entre as partes, pois ambos acreditamos no crescimento do mercado brasileiro”, frisa Rodarte.

Se para a CDN a entrada para o ABC é vista como possibilidade de crescimento nos negócios, para a holding trata-se da entrada em um segmento ainda inexplorado.

Quando o aporte do Kinea foi anunciado, o presidente do ABC, Guga Valente, deixou claro que a holding pretendia investir em aquisições de empresas instaladas fora de São Paulo e também agências atuantes em áreas como eventos, marketing direto e relações públicas. 

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