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Economia é o que mais preocupa pessoas no surto da Covid-19
Pesquisa do McCann Worldgroup, realizada em 14 países, aponta que 48% das pessoas temem os impactos econômicos provocados pela pandemia da Covid-19
Pesquisa do McCann Worldgroup, realizada em 14 países, aponta que 48% das pessoas temem os impactos econômicos provocados pela pandemia da Covid-19
27 de março de 2020 - 16h48
Estudo do McCann Worldgroup destaca que emprego e racismo são as principais preocupações dos jovens em relação ao surto do novo coronavírus (Crédito: iStock)
O impacto do novo coronavírus (Covid-19) na economia é a principal preocupação para 48% das pessoas ouvidas no estudo “Human Truths in a Time of Coronavirus: Part 1”, realizado pela Truth Central, centro de inteligência do McCann Worldgroup.
Realizado em 14 países, o levantamento aponta que o medo relacionado à economia supera o medo da perda de vidas, que é o principal temor para 43% dos entrevistados. Em terceiro lugar, 32% estão preocupados que os “vulneráveis” sejam isolados, enquanto 21% temem perder o emprego ou enfrentar dificuldades financeiras. Já 28% se preocupam com a falta de suprimentos e 14% temem que as pessoas se tornem mais racistas quando a pandemia acabar.
Os países mais apreensivos em relação aos impactos econômicos são os EUA (56%), o Canadá (54%) e o Japão (54%). Argentina (53%) e Reino Unido (52%) estão mais preocupados com o quadro de mortes.
Falta de confiança no governo
A pesquisa também constata a desconfiança das pessoas nas instituições: somente 14% dos respondentes acreditam que o governo está bem preparado para lidar com o surto do novo coronavírus. O índice de confiança é menor no Japão (5%) e no Reino Unido (6%). Mais da metade das pessoas (61%) concordam que são responsáveis pela própria segurança, ante 39% que acreditam que as instituições têm o dever de mantê-las seguras.
Somente um terço das pessoas creem que ficarão bem caso contraiam o vírus. Os norte americanos são os mais otimistas (58%), seguidos pelos canadenses (54%) e pelos britânicos (47%). Os japoneses (13%) e os italianos (19%) são os menos propensos a achar que ficarão bem se forem infectados.
Em meio a tantas preocupações, porém, 90% dos entrevistados conseguem enxergar um lado positivo associado à pandemia: 54% das pessoas afirmam que a sociedade irá considerar o que realmente importa na vida, enquanto 39% dizem que passarão mais tempo com a família. Também foram citadas a diminuição nas emissões de carbono (37%), bons meses (17%), aumento da fé (14%) e folgas no trabalho (12%).
Insegurança no emprego
Apenas 18% das pessoas consultadas acreditam que seu empregador está agindo de acordo com o que é melhor para seus funcionários. Japão (35%), Canadá (29%) e Alemanha (27%) são os países mais preocupados com a perda de seus empregos.
Consumo
Se precisassem escolher uma categoria de produto para economizar durante o lockdown, 44% responderam que economizariam itens da despensa, como comida enlatada, arroz e macarrão, enquanto 18% economizariam suprimentos médicos e 13% economizariam entretenimento. Já 11% economizariam entretenimento (livros, streaming e jogos). Outros 7% escolheram redes sociais e 6% mencionaram álcool.
Para os jovens, a maior preocupação é a perda de emprego e a dificuldade financeira. Nos EUA, 39% dos jovens com idade entre 25 e 34 anos temem perder seus empregos ou sofrer impactos financeiros em comparação com 12% dos mais velhos (45 a 54). Os jovens com idade entre 18 e 24 anos também se preocupam com o fato de as pessoas se tornarem mais racistas após a pandemia. Essa preocupação é maior na Espanha (17%).
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