Livraria Cultura avança em e-books
Parceria com a Kobo, da japonesa Rakuten, fortalece a atuação da livraria frente à iminente chegada da Amazon no País
Parceria com a Kobo, da japonesa Rakuten, fortalece a atuação da livraria frente à iminente chegada da Amazon no País
Meio & Mensagem
14 de setembro de 2012 - 8h45
O catálogo de livros digitais da Livraria Cultura deve aumentar de 330 mil para três milhões de títulos com a parceria que Pedro Herz, diretor-geral da Cultura, e Sergio Herz, presidente da livraria, acabam de firmar com a canadense Kobo, fabricante de e-readers pertencente à Rakuten, a maior operadora de shopping centers on-line do Japão. A previsão é que os e-books, hoje responsáveis por 1 % das vendas da Livraria Cultura, custem 20% menos do que os livros de papel, impulsionando as vendas eletrônicas da livraria, que hoje devem representar 19% dos R$ 430 milhões de faturamento previsto para 2012.
As vendas começam em outubro com o modelo Touch. O preço ainda não foi informado, mas a expectativa é que o valor do aparelho seja mais acessível do que o Kindle importado do site da Amazon, que sai por R$ 550 já com impostos inclusos, porém, mais caro do que o Alfa, da Positivo, vendido na Livraria Saraiva por R$ 399. Outras quatro versões de leitores eletrônicos da Kobo devem chegar até o fim de 2012. A iniciativa fortalece a atuação da Livraria Cultura frente à chegada da Amazon no Brasil, ainda cercada de muita expectativa.
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