Marketing
Skol, a marca que cresce redondo
No Brasil desde 1964, a cerveja com origem europeia teve sua marca construída com três elementos: tempo, coerência e investimentos
No Brasil desde 1964, a cerveja com origem europeia teve sua marca construída com três elementos: tempo, coerência e investimentos
Meio & Mensagem
31 de agosto de 2015 - 9h15
A cerveja que revolucionou o mercado brasileiro tem ascendência europeia. Em 1964, a Skol, então sob licença da cervejaria dinamarquesa Carlsberg, foi trazida ao Brasil por um grupo de empresários portugueses.
Três anos depois, sob licença da pequena Cervejaria Rio Claro, a Skol Pielsen foi lançada em terras tupiniquins. Jovem e cheia de expectativas, a marca deu de cara com as experientes Antarctica, Bohemia e Brahma, as donas do pedaço, mas soube conquistar seu espaço. Não demorou nada, e a Brahma tornou-se detentora do uso exclusivo da marca no País.
Segundo Adalberto Viviani, presidente da Concept, empresa de comunicação e marketing que atua no mercado de varejo, especialmente no segmento de bebidas e alimentação, Skol foi construída com três elementos: tempo, coerência e investimentos. “A marca, isso há mais de dez anos, era fraca, sem posicionamento. Com o conceito do ‘desce redondo’, ela construiu-se de maneira consistente. A virtude foi manter-se com conceito, entendendo que a construção seria longa. Os investimentos também foram consistentes e frequentes. Nesse caso específico, vale lembrar também a capacidade de execução de trade que a empresa tem e que, além de vendas, contribui para horizontalizar a percepção de força da marca”, comenta o executivo.
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Essa história é contada com detalhes na edição do especial #Propaganda ConstróiMarcas que contempla os bastidores da construção de marca da Skol. Semanalmente, Meio & Mensagem publica uma reportagem especial do projeto que reúne dez marcas. O primeiro case foi o de Havaianas que contou passo a passo a história da marca de chinelos de borracha que se tornou objeto de desejo das celebridades. O segundo foi do banco Itaú que trouxe os bastidores da construção de marca do banco que não quer parecer um banco e a Friboi que saiu do anonimato para a liderança no mercado de alimentos.
Na semana passada, a marca em destaque foi a Fiat. O principal objetivo do #PropagandaConstróiMarcas é mostrar a contribuição e a importância das agências de propaganda na construção de importantes marcas brasileiras. Durante as próximas semanas serão apresentados os bastidores de outras marcas como Coca-Cola, Dove e Amanco.
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