Para a Playboy, nudez não tem preço
Em carta à imprensa, a revista masculina, que retorna às bancas em abril, justifica seu posicionamento de não pagar cachês por ensaios
Em carta à imprensa, a revista masculina, que retorna às bancas em abril, justifica seu posicionamento de não pagar cachês por ensaios
Meio & Mensagem
4 de fevereiro de 2016 - 9h37
Atualizado às 15h48
Sob nova editora no Brasil, a PBB Entertainment, a Playboy não pagará cachês a suas modelos.
Em carta à imprensa, a publicação justifica que “a mulher não será objeto de nudez, terá voz na revista e suas histórias de vida serão valorizadas. Os ensaios não serão mais pagos com cachê porque o corpo da mulher não tem preço. Na nova Playboy, não haverá leilão sobre qual estrela foi mais bem paga, porque nenhuma mulher vale mais que outra”.
A Playboy acredita que seu desafio atual é se manter como a maior revista masculina do País e resgatar prestígio tendo a mulher como parceira. “Não haverá mais obrigatoriedade de exibir nudez frontal. Assim, fica estabelecido que a estrela pode ter acesso a eventuais acordos e contrapartidas não editoriais, sempre articulados pela vice-presidência de Vendas, Marketing e Publicidade”.
A PBB Entertainment divulgou, na tarde desta quinta-feira, 4, que a atriz Luana Piovani vai estampar a primeira edição da revista em nova fase. A Playboy será o primeiro produto editorial da PBB, criada pelo fotógrafo de moda André Sanseverino e os empresários Edson Oliveira e Marcos de Abreu. “Garantimos convergência da publicação com site, aplicativos, e-commerce e organização de eventos”
De acordo com a PPB, os principais valores editorais da Playboy serão preservados e a equipe da revista será liderada por Sanseverino com uma dupla formada por editor-chefe e pela diretora de criação.
Após 41 anos, a última Playboy publicada pela Editora Abril foi às bancas em dezembro do ano passado. O principal argumento da empresa para o fim dos títulos foi “a revisão do portfólio de produtos e a readequação das ofertas à sua audiência, aos anunciantes e agências”.
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