Delação de sócio da Prole acusa PPR e Propeg

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Delação de sócio da Prole acusa PPR e Propeg

Marqueteiro Renato Pereira teria dito que agências simularam contratos para montar o caixa dois de campanhas eleitorais no Rio de Janeiro, segundo informação publicada pelo colunista Lauro Jardim, de O Globo


9 de outubro de 2017 - 10h50

Atualizado às 12:50

A agência Propeg e o Grupo PPR (que no passado foi integrado pelas agências NBS, Quê e Prole) foram apontados por Renato Pereira, sócio da Prole, como empresas que simulavam contratos para que fosse montado o caixa dois de campanhas eleitorais no Rio de Janeiro. A informação seria parte da delação premiada do publicitário recém-homologada pelo ministro do STF Edson Fachin, informou Lauro Jardim em sua coluna no jornal O Globo.

Vale lembrar que Pereira foi o marqueteiro responsável pelas campanhas de Sérgio Cabral, Eduardo Paes e Luiz Fernando Pezão a cargos públicos no Rio de Janeiro. A Prole, agência da qual Pereira é sócio, atende as contas publicitárias da Prefeitura e do Governo do Estado do Rio de Janeiro.

A Propeg também mantém as duas contas em sua carteira de clientes atuais. Procurada pela reportagem de Meio & Mensagem, a agência informou através de sua assessoria de imprensa que “desconhece o teor das possíveis acusações e que nunca fez campanha para nenhum dos três políticos citados”. A Propeg disse ainda que segue um programa de integridade e compliance que norteia suas ações.

Por sua vez, a NBS informa que jamais atendeu as contas da Prefeitura ou do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Já a Quê foi extinta em 2013 após ser incorporada pela NBS, um ano antes da agência ser adquirida pela Dentsu Aegis Network (DAN).

Em comunicado oficial , a NBS diz ainda que “a agência desconhece o teor da nota publicada e assegura que sempre seguiu severas regras de compliance nos seus contratos com clientes e fornecedores, tendo regularmente todos os seus processos internos auditados”.

A informação oficial é de que de 2010 a 2014, portanto ainda antes da venda para a DAN, a PPR teve um acordo operacional com a Prole, sem participação acionária. Entretanto, alguns sócios do PPR também eram acionistas da Prole. A DAN informa que “NBS, Quê e Prole sempre mantiveram operações totalmente separadas, com modelo de gestão, atuação no mercado e carteira de clientes completamente independentes e distintas”.

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