Empresas de segurança atribuem bons resultados a marketing

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Empresas de segurança atribuem bons resultados a marketing

Novas em mídias de massa, players do setor apostam em atributos como tranquilidade e solidez


18 de setembro de 2018 - 15h35

O setor de segurança patrimonial não está entre aqueles que têm relacionamentos longevos com a mídia ou os departamentos comerciais dos veículos. Entretanto, com objetivos diversos, empresas da área têm expandido sua comunicação às massas nos últimos anos – alcançando resultados comerciais expressivos em anos de crise econômica.

Um dos pioneiros na estratégia foi o Grupo Souza Lima. Em 2010, ao entrar em programas de rádio, a empresa esperava aumentar seu conhecimento de marca. Depois, ampliou para a TV fechada e, atualmente, se aventuram em salas de cinema e programas esportivos. Por um breve período, a companhia também se aproximou da televisão aberta, mas, segundo  Cacá Fernandes, diretor de marketing do Grupo Souza Lima, não obteve sucesso.

Suas concorrentes, mesmo que à época da estreia do Grupo na rádio não participassem dos intervalos comerciais, eram nomes tradicionais do mercado, como a Protege e a Security, ambas com cerca de quatro décadas de atuação.

“A Souza Lima era uma empresa menor que suas concorrentes. O conhecimento delas não era da divulgação e, sim, por elas serem. Como nós não éramos, precisávamos colocar a marca no mesmo patamar. A gente não pode esperar 30 anos, então falamos sobre a marca”, explica Cacá. O executivo aponta que, neste período, o esforço era estar entre as empresas que fariam parte de concorrências promovidas por possíveis clientes.

Há dois anos, entretanto, a empresa realizou uma pesquisa de mercado e constatou que faltavam atributos à marca que eram caros aos possíveis consumidores. Para se adequar a essa realidade, o GSL realizou um rebranding em parceria com a Dragon Rouge. Nesse ponto, a estratégia se distanciou da ostensividade do aparato de segurança e se aproximou da humanização do cuidado patrimonial e da ideia de inovação. Adotando o mote “Gente cuidando de gente”, a empresa pretende valorizar características como confiança e solidez.

O resultado dessa estratégia, segundo Cacá, foi um crescimento médio de 30% ao ano no faturamento de 2015 para cá. Apontado pelo executivo como catalisador, a contratação de Marília Gabriela no papel de protagonista nos filmes trouxe também um rosto conhecido pelo público. As campanhas são idealizadas pela RaeMP, agência parceira da marca.

Confira um dos filmes:

Outra empresa de segurança que confia no marketing de massa como estratégia de negócio é a Giga Security. Tradicionalmente, a marca realiza ações somente com distribuidores. Apesar disso, o barateamento dos equipamentos de segurança digital fez com que a empresa começasse a falar com o consumidor final. Bruno Gouveia, diretor geral da Giga, explica que a estratégia usada pela marca consiste em compra de mídia em diversas frentes. Entre elas, OOH, televisão aberta, com o programa esportivo Jogo Aberto, e rádio, no intervalo do jornal apresentado por Ricardo Boechat – ambos do Grupo Bandeirantes.

Além disso, a empresa, que é parceira da agência OMZ, também atua no online com criação de conteúdo para suas páginas e compra anúncios do Google. Os atributos que a Giga valoriza em sua comunicação são a tranquilidade gerada por um sistema de segurança e a viabilidade financeira do projeto.

Ação da Giga realizada durante o programa Jogo Aberto, da TV Bandeirantes (Crédito: divulgação)

O resultado, afirma Gouveia, “está sendo muito melhor do que a gente imaginava. Em agosto, quando iniciamos a campanha, alcançamos o recorde histórico da empresa”. O executivo aponta um crescimento de 55% no faturamento da empresa em relação ao ano passado. “Em agosto, alcançamos o dobro do melhor mês do ano passado em faturamento mensal”, comemora.

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