Marketing

Guia para marcas brasileiras para além de 2025

Estudo da WGSN, com a Bits to Brands, traz temáticas com foco no mercado nacional, direcionadas aos setores de marketing e comunicação

i 18 de fevereiro de 2025 - 12h32

Em parceria com a Bits to Brands, a WGSN lança o estudo “Para onde vamos? Um guia Bits to Brands e WGSN para marcas brasileiras em 2025”, que destaca três grandes direções que as marcas precisarão observar e acompanhar para se destacar nos próximos anos.

wgsn

Guia da WGSN visa orientar as marcas brasileiros para além de 2025 (Crédito: Divulgação)

O intuito do levantamento é identificar e apontar temáticas referentes ao mercado nacional, direcionadas aos segmentos de marketing e comunicação, a partir da base de pesquisa da WGSN e da curadoria e criação da Bits to Brands.

Para responder à pergunta: “para onde vamos?”, o relatório traz três grandes capítulos, cada um representando uma direção, e em cada um apresentando duas tendências que exploram movimentos que começam agora, mas que irão evoluir intensivamente nos próximos anos.

1. Para onde vamos quando é internet demais?

A fragmentação da internet exige das marcas uma busca incessante para se destacar. Dessa forma, apesar da queda no uso da comédia na publicidade nos últimos 20 anos, em 2025 o bom humor terá lugar novamente. Ou seja, profissionais de marketing precisarão adotar estratégias que abracem o “marketing absurdo”, como ferramenta para engajar o público.

Por outro lado, o relatório indica que “o offline é o novo luxo” e que que as marcas precisarão adaptar suas estratégias para se posicionar de maneira eficaz em um mundo saturado de informação. Em 2025, de acordo com o estudo, bem-estar e acolhimento, por meio de recursos multissensoriais e eventos presenciais serão fundamentais para uma marca se conectar com consumidores que estão procurando o JOLO (“joy of logging off” ou “prazer em deslogar”).

2. Para onde vamos quando tudo é cada vez mais ‘For You’?

Em um cenário onde o mainstream é cada vez mais difícil de alcançar, as marcas se veem forçadas a buscar novas formas de se conectar com seu público. Dentro isso, o estudo indica a tendência “um fandom de cada vez”, ou já, que a melhor forma de uma marca se destacar é nos próximos anos é saber atingir fandoms específicos, onde eles estão, do jeito que se comunicam e entregar experiências específicas para eles.

O estudo destaca ainda a tendência de que “idade é só um número”, uma vez que indica que desenvolver produtos e experiências para necessidades coletivas e não por faixa etária, será essencial para marcas que desejam criar valor além do produto.

3. Para onde vamos quando o contexto se impõe?

Nesta direção, o relatório aponta a tendência “natureza inevitável”, que enfatiza a importância de colocar as questões climáticas dentro do planejamento das marcas, com planos concretos de ação para desastres climáticos.

Com as linhas entre o real, o virtual, o artificial e o falso cada vez mais tênues, o estudo indica que as marcas precisam ser fonte de credibilidade e desenvolver formas de sinalizar confiança para as pessoas, se tornando “símbolos de confiança”.

A Bits to Brands é a responsável pela curadoria do estudo, selecionando temas mais relevantes e atemporais. Posteriormente, a WGSN refina essa curadoria, trazendo um olhar analítico e profundo sobre as tendências que, segundo a metodologia STEPIC da WGSN, têm maior potencial de impacto a longo prazo.

A pesquisa traz páginas dedicadas ao contexto de cada tendência, dentro de cada capítulo, explicando como esses movimentos surgem, se conectam e porque terão um impacto crescente nos próximos anos. Confira o estudo completo aqui.