IPO do BTG tem ajuda do Bradesco
Abertura de capital do banco, cogitada desde 2010, está prevista para acontecer entre os meses de março e abril
Abertura de capital do banco, cogitada desde 2010, está prevista para acontecer entre os meses de março e abril
Janaina Langsdorff
29 de fevereiro de 2012 - 8h30
O Bradesco acaba de se juntar ao JPMorgan Chase ao Goldman Sachs para conduzir o processo de abertura de capital do banco brasileiro de investimentos BTG Pactual, com uma captação estimada em US$ 1 bilhão. De acordo com informações do Portal Exame, a previsão é vender 10% do capital do banco por meio de ações primárias.
É esperada ainda para esta semana a formalização do registro do IPO (oferta inicial de ações), possibilidade já aventada desde 2010, quando o BTG vendeu uma fatia de aproximadamente 18% (US$ 1,8 bilhão) para investidores, entre os quais representantes da família Rothschild e do clã italiano Agnelli, controlador da Fiat SpA. J.C. Flowers & Co., Government of Singapore Investment Corp., China Investment Corp. e Abu Dhabi Investment Council também estavam entre os fundos investidores no capital do banco. Na operação feita há dois anos, o BTG foi avaliado em cerca de US$ 10 bilhões. Hoje, estima-se que o valor da marca gire em torno de US$ 15 bilhões.
Negócios em evolução
Criado em 2009 por André Esteves, o BTG Pactual possui escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre, Londres, Nova York e Hong Kong. Um dos segmentos mais disputados pelo banco de Esteves é o de drograrias, com a marca Brazil Pharma, braço de farmácias do BTG. Em 2011, a rede comprou a paraense Big Ben por R$ 453,6 milhões e anunciou ainda a aquisição da Estrela Galdino, a segunda maior drogaria de Salvador. O setor vive um momento de concentração, com a composição da Raia Drogasil, resultado da associação entre Drogasil e DrogaRaia, além da fusão entre a Drogarias Pacheco, do Rio de Janeiro, e a Drogaria São Paulo.
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