Mercado de R$ 1 tri ganha associação
ABO2O reúne empresas que utilizam como modelo de negócio canais online para a venda de produtos e serviços off-line e vice-versa
ABO2O reúne empresas que utilizam como modelo de negócio canais online para a venda de produtos e serviços off-line e vice-versa
Meio & Mensagem
28 de outubro de 2015 - 11h56
A terça-feira, 27, marcou a data de fundação da Associação Brasileira de O2O (ABO2O), entidade fundada por um grupo de empresas de tecnologia e fundos de investimento. O termo O2O resume a expressão online to off-line e define o modelo de negócios que utiliza canais online para a venda de serviços e produtos do mundo offline e vice-versa. São exemplos de players desse segmento aplicativos para solicitar transporte, reservar mesas em restaurantes ou pedir comida.
Um estudo elaborado pela ABO2O estima que o mercado tem o potencial de movimentar R$ 1 trilhão por ano, impulsionado pelo surgimento de serviços inovadores, pelo crescimento de investimentos no setor e pela maior penetração do uso de internet móvel por smartphones (que deve passar de 34,4%, em 2015, para 47,6%, em 2018). Ainda de acordo com dados da entidade, atualmente 20% das chamadas de táxi nas grandes cidades brasileiras são feitas via app, e um em cada cinco pedidos de entrega de refeição é feito por app mobile.
“Mesmo em um momento conturbado da economia brasileira, quem precisa contratar pessoas ou serviços, por exemplo, encontra dificuldades de encontrar profissionais qualificados em áreas como limpeza ou logística. Serviços como O2O podem resolver esse desequilíbrio entre oferta e demanda, conectando profissionais às pessoas ou empresas que precisam contratá-los”, disse Fernando Okumura, vice-presidente da ABO2O, em comunicado.
As 24 empresas fundadoras da Associação Brasileira de O2O são 99 Taxis, Apontador, Baidu, ChefsClub, Confrapar, Easy Taxi, Emprego Ligado, emotion.me, Get Ninjas, Grubster, Guia de Motéis, HelpSaúde, Iguanafix, Loggi, Kekanto, Mercode, Moip, Monashees, Peixe Urbano, Rapiddo, Restorando, Trinks, Vaniday e W7 Venture Capital.
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