Geração Y e Depressão

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Ponto de vista

Geração Y e Depressão


19 de maio de 2011 - 3h08

Fábio Gandour, cientista chefe do Laboratório de inovação da IBM no Brasil, me contou que está fazendo uma pesquisa sobre a geração Y. Quase todas as empresas estão, certo? Daqui a 10, 20 anos, eles estarão no comando e não é exercício bobo de futurologia querer saber que cara essa gente vai dar aos negócios e às relações de trabalho.

Seremos mais flexíveis e tolerantes? Teremos mais sabáticos (eles gostam de fazer cursos fora, não é?) As empresas devem abraçar mais causas para engajar seus funcionários? Deveremos ser mais colaborativos? As mulheres estarão mais agressivas do que os homens?

A pesquisa do Fábio não vai responder nada disso. O que ele pretende é criar uma metodologia usando métricas matemáticas para comprovar sua hipótese sobre os jovens nascidos a partir dos anos 80.

“Haverá um alto grau de frustração na geração Y”, suspeita o cientista.

Depressão, frustração, decepção serão sentimentos mais comuns no mundo daqui a duas décadas, quando os Y que quiserem fazer seu primeiro milhão aos 25 e chegar à presidência aos 30 não conseguirem o seu objetivo.

“Além disso, nós queremos subir na empresa sem perder um dia de diversão”, diz Camila Bezerra, funcionária da IBM Brasil e voluntária no projeto. “Vamos combinar que é impossível?”

O resultado da pesquisa deve sair no final do ano e Fábio avisa que será publicado em revistas científicas. Mas quem quiser dar uma espiada, pode tentar rastrear o cientista no Facebook.

Ah, duvido que o Luan fique deprimido. Se a hipótese do Fábio estiver correta, ele chega à presidência antes.

*Brenda Fucuta é superintendente da Editora Abril, com foco nas marcas jovens e femininas

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