Integração de mídias, a comunicação que faz eco

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Ponto de vista

Integração de mídias, a comunicação que faz eco


20 de maio de 2011 - 1h05

Esse final de semana, Curitiba recebeu um dos maiores Festivais de música do Brasil. O Lupaluna apresentou grandes nomes da música nacional e internacional em sua 3º edição. O evento reuniu 45 mil pessoas nos dias 13 e 14 de maio, em um clima de muita energia e diversão.

O Lupaluna reúne boa música para todos os gostos. Os três palcos apresentam multitendências musicais, com o melhor da cena eletrônica no EletroLuna, do MPB alternativo no EcoMusic e do pop rock no LunaStage, palco principal. Nesta edição, grandes nomes estiveram presentes, como Sublime with Rome, Capital Inicial, The Cult, Charlie Brown Jr, Marcelo D2, Paralamas do Sucesso e Frejat, Ivete Sangalo, entre outros. Ao todo, foram mais de 40 atrações.


O sucesso foi absoluto e dois pontos merecem destaque. Um foi a conexão que o Lupaluna teve com seu principal público por meio de uma grande divulgação e uma interessante integração de mídias e plataformas. Outro ponto foi o cumprimento da promessa e a entrega de valor aos parceiros/patrocinadores e ao consumidor, essência básica do marketing, assunto que deve ficar para uma outra oportunidade.

A idéia é falar sobre a estratégia de comunicação e a experiência com a integração de várias mídias e formas de interação. Com uma intensa divulgação nos veículos do GRPCOM em todo o Paraná, o festival contou com veiculação nas emissoras da RPC TV no estado, nos jornais Gazeta do Povo e Jornal de Londrina, nas rádios 98FM e Mundo Livre FM, por mais de 60 dias.

O Lupaluna 2011 foi lançado e rapidamente já estava presente junto ao seu público, que a partir disso foi impulsionado a interagir com a marca e com o festival por meio das redes sociais.

Essa integração se deu de forma complementar. Ao mesmo tempo em que a mídia tradicional intensificava a ação das redes sociais, as redes sociais potencializavam a divulgação realizada na mídia de massa. O interessante foi que passou a existir uma troca com o público, que comentava e agregava insights à campanha, programação e informações divulgadas pela mídia tradicional.

Essa integração de diferentes mídias como propaganda na TV, jornais, rádios, internet, e-mail marketing com as novas mídias digitais foi capaz de unir diversas tribos e interagir com diversos públicos, o que resultou no sucesso do evento.

Além de uma forte presença nas redes sociais, como Facebook, Orkut, Youtube e Twitter, foi realizada ainda uma ação especial e inédita com o uso do Fousquare, serviço de geolocalização que permite indicar onde uma pessoa está por meio do celular. A promoção funcionou da seguinte forma: cinco pontos do Lupaluna 2011, distintos e espalhados pela cidade, foram cadastrados no Fousquare.

Todos os pontos estavam diretamente relacionados com os patrocinadores, que eram Caixa Econômica, Coca-Cola e Perdigão. Para ganhar os ingressos e ir na faixa para o Lupaluna 2011, bastava ser a primeira pessoa a dar check-in em um dos pontos e ganhar a promoção na hora. No momento do check-in, o participante deveria habilitar-se para que fosse publicado no Twitter a seguinte frase: “Encontrei um dos pontos e vou na faixa para o @Lupaluna2011”.

Após fazer o check-in, o participante recebia a confirmação via Twitter se havia sido a primeira pessoa a realizar a ação e, além dos ingressos, ganhava uma badge física do Lupaluna 2011, como uma medalha.

Foi uma experiência muito interessante, e diria até ousada, integrar tantas mídias diferentes dentro de um mesmo planejamento de comunicação. Mas de uma coisa estou certa, seria inocência imaginar que um plano de comunicação pode ser completo sem a propaganda e a mídia tradicional, mas o mundo está cada vez mais fragmentado e por isso a complementaridade e integração nunca foram tão importantes.

*Milena Seabra é diretora de Marketing Corporativo do GRPCOM – Grupo Paranaense de Comunicação


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