Assinar

O Fator ?F? ? fans, followers and friends

Buscar

O Fator ?F? ? fans, followers and friends

Buscar
Publicidade

Ponto de vista

O Fator ?F? ? fans, followers and friends


20 de maio de 2011 - 12h29

Falar de social commerce começou a ficar um pouco mais comum nesses últimos meses. Trata-se de um tema bastante novo sobre uma nova forma de comercializar através das mídias digitais. Conforme ilustração da Cisco abaixo, o conceito social shopping é a evolução dos mecanismos de influencia no processo de compras, assim como já passamos pelos mecanismos de comparação e abertura de reviews de produtos nos sites.
wraps
 A matéria desse mês do TrendWatching, uma das grandes fontes de tendências e comportamento do mercado e consumidor, é sobre o ˜F-factor˜, ou seja, o movimento social de fãs, seguidores (followers) e amigos (friends) impactando o processo de decisão de compra das mais diversas maneiras e é sobre isso que vou falar um pouquinho.

Um movimento relevante para indústrias, varejistas e qualquer marca que busque reputação e resultados em venda. Ainda é algo muito novo, mas não tenho duvidas que podemos ser surpreendidos em breve com o poder que essas ferramentas sociais terão em nosso processo de comercialização de produtos e serviços.

O artigo é bem completo com referencias ricas de cada um dos “f”s que estão sendo considerados como tendência. Vale a pena dar uma lida e clicar nos links indicados para conhecer de perto as novidades online que nos surpreendem sempre. Os 5 tópicos abordados são:

1 – F-Discovery: como consumidores descobrem novos produtos/ serviços através da sua rede de relacionamento;
2 – F-Rated: como consumidores irão receber cada vez mais (e automaticamente) avaliações, recomendações e opiniões da sua rede;
3 – F-Feedback: como consumidores poderão pedir para que seus amigos e seguidores validem suas decisões de compra;
4 – F-Together: como fazer compras está cada vez mais social, mesmo quando as pessoas não estão fisicamente juntas;
5 – F-Me: como nossas redes de relacionamento estão se tornando literalmente em produtos e serviços.

A grande sacada é que, após a explosão das redes sociais, as pessoas começaram a usufruir da sua rede de relacionamento para buscar boas dicas de compras com menos esforço e mais relevância, afinal são produtos/ marcas/ serviços sendo recomendados por quem já experimentou e que você confia. O boca a boca definitivamente ganhou uma ferramenta poderosa para atingir mais e mais pessoas.

Alguns ícones desse movimento já fazem parte do nosso dia a dia, como um botão de compartilhamento presente em muitos sites hoje em dia, o botão de Like do Facebook também cumpre esse papel nos posts de produtos nas redes sociais, os clubes de compras e compras coletivas e as hashtags no twitter que trazem encontrabilidade sobre o que é bom ou ruim (exemplos: #recommendation, #fail). Segundo o artigo, o site da empresa JuicyCouture (www.juicycouture.com) teve aumento de vendas de 160% depois que implementou ferramentas de compartilhamento nos produtos.

Acompanhei novidades interessantes no Facebook nessas ultimas semanas, como:
– Aplicativo Resolva.me (www.facebook.com/resolvame) – aplicativo que permite que você faça buscas, perguntas para as pessoas da rede social, a fim de contratar um serviço ou qualquer outra informação. Você também pode indicar bons profissionais, serviços e o que mais interessar.
– LikeStore – desde o ano passado algumas empresas estão investindo em publicar sua loja online diretamente pelo seu canal no Facebook sem que o cliente precise ir até o site de ecommerce , caso da Asos (www.facebook.com/asos). A novidade da semana é uma ferramenta gratuita para disponibilizar o serviço de compra e venda pelo Facebook, a LikeStore (www.likestore.com.br), que em breve estará aberta para qualquer pessoa que queira transformar sua fan page em uma vitrine virtual. No primeiro ano, o serviço brasileiro espera realizar 150 mil transações com um ticket médio de R$ 120, movimentando um montante de R$ 18 milhões.

O Facebook tem se tornado um plataforma poderosa, não só para relacionamento como também para comércio e o que mais esteja por vir. Segundo pesquisas recentes (ComScore e ExactTarget, via Social Media Examiner, Out2010), a rede cresceu 258% somente no Brasil (2009 X 2010), os usuários são na sua maioria maiores de 25 anos, ou seja, potenciais consumidores, 43% dos usuários curtem ao menos uma marca e se dizem dispostos a comprar por este canal.

Um exemplo bom para ilustrar já com resultados foi a loja da Pampers no Facebook, lançada em março do ano passado e que registrou vendas de 1.000 unidades em 1 hora (http://socialcommercetoday.com/pg-facebook-store-1000-transactionshour/).

O maior desafio para as empresas então está em trabalhar para conquistar o “share of heart”, ou seja, conquistar um espaço no coração das pessoas para que recomendem e espalhem a sua marca pelas suas redes de relacionamento e ganhem “likes”, “followers”e “friends”. Como já temos ouvido há algum tempo não basta comunicar bem, tem que entregar o que promete e construir um relacionamento cada vez mais próximo com o cliente, pois eles falarão de você on e offline, influenciando outras pessoas a comprar ou não a sua marca.

E o que se constrói nessa discussão cibernética em torno de pessoas e marcas nas redes sociais é a reputação. Mas isso é tema para um próximo post. 😉

* Andréa Dietrich é responsável pelo núcleo digital do Grupo Pão de Açúcar

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Black Friday: varejo online deve crescer 9% em 2024

    Black Friday: varejo online deve crescer 9% em 2024

    Pesquisa da Neotrust Confi aponta um possível crescimento nas vendas após a retração de 2023

  • Shauer chega ao mercado de moda com marketing baseado em IA

    Shauer chega ao mercado de moda com marketing baseado em IA

    Marca de luxo masculina com influências japonesas realizou investimento inicial de R$ 4 milhões, e planeja crescimento de R$ 2 milhões no primeiro ano