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A era da inteligência conectada

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Ponto de vista

A era da inteligência conectada


4 de maio de 2011 - 4h25

Estamos vivendo em um mundo saturado de informação, que deve aumentar ainda mais com o crescimento das redes sociais e o acesso fácil à banda larga. O que antes era chamado de público-alvo, hoje é também mídia e gerador de informação. O consumidor está cada vez mais ativo e dinâmico e repleto de informações sobre os serviços e produtos oferecidos por qualquer empresa.

Com o avanço do mundo digital, conexões em redes e a velocidade provocada pela mobilidade, o consumidor passa a ter um papel central nas estratégias de construção de marcas. As áreas de marketing e comunicação das empresas procuram se adequar a esta realidade, iniciando interações com os seus públicos através da presença nas comunidades sociais, porém muitas vezes sem ter certeza quais ações e atitudes são as mais adequadas.

Segundo Martha Gabriel, em seu livro Marketing na Era Digital, esse poder nas mãos do consumidor é uma situação antiga, que só foi potencializada pela tecnologia digital, mas o poder de decidir e de influenciar sempre esteve nas mãos do consumidor. O fato é que agora seu poder de propagação é infinitamente maior e com isso as marcas nunca estiveram tão expostas.

Não vivemos apenas a era da informação, vivemos sim a era da colaboração e da inteligência conectada. A tão falada convergência não acontece apenas através de aparelhos e plataformas, mas na mente de cada consumidor e através de sua interação em rede.

Nunca a confiança e a credibilidade foram tão valorizadas, as marcas são vistas de uma forma completa, pela expectativa gerada e pela entrega efetiva. Em todos os momentos de contato com a marca, o consumidor vive uma experiência concreta e é esse relacionamento que constrói e consolida seu posicionamento.

Esse posicionamento só será coerente quando a imagem, a identidade, a proposta de valor e as estratégias estiverem compatibilizadas, pois com a sociedade em rede é impossível segurar a propagação de informações sobre as marcas, sejam experiências positivas ou negativas.

Seguindo esse raciocínio, como já disse Jeff Bezos, da Amazon, “Marca é aquilo que as pessoas falam sobre você quando você não está presente”. Portanto, as empresas precisam rapidamente entender de que forma os consumidores passam a interagir com suas marcas e produtos, já que o consumo virou um processo coletivo.

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