Flavio Ferrari
20 de junho de 2011 - 12h07
Ultimamente, andamos classificando as crianças em gerações. Começamos com os “Baby Boomers”, no pós-guerra. Levaram esse nome porque o otimismo com o final da guerra foi um grande afrodisíaco e nos anos seguintes tivemos um boom de bebês por aí. Caracterizaram-se pelo otimismo, a segurança, e o sentimento de ser especial. Iniciaram a construção de um mundo novo.
Aí, a moda pegou e batizamos a geração seguinte de “X”, os nascidos a partir de meados da década de 60. Uma turminha mais cética e consumista, dedicada à consolidação das conquistas da geração anterior.
Depois, nomeamos os nascidos a partir da década de 80 de geração “Y.” Uma geração mais hedonista, decidida a aproveitar o que as anteriores construíram e viver muitas vidas, todas ao mesmo tempo. É a turma da inovação, que dá uma baita dor de cabeça para o pessoal de RH …
As crianças de hoje são da geração “Z”, a geração do milênio ou Net-Generation. Ainda é cedo para ter certeza de como serão, mas é bom lembrar que foram criados com a perspectiva de que o fim do mundo está próximo e é quase inevitável. É bastante possível que demonstrem, quando adultos, uma certa tendência depressiva e fatalista. Mas os psicanalistas e os anti-depressivos estão aí para isso…
A questão é que, havendo acabado o alfabeto temos, aqui e agora, a oportunidade e a responsabilidade de pensar nas mensagems que daremos para a geração que vêm aí que, como ainda não tem um nome oficial, batizei por minha conta de “Re-generation”, já que será responsáveis por recuperar os estragos feitos no planeta.
( http://www.xixinobanho.org.br)
* Flavio Ferrari está à frente da Unit 34 Consultoria Estratégica
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