Quem pesquisa online gasta 40% mais
Estudo da Deloitte divulgado na NRF analisa comportamento dos consumidores
Estudo da Deloitte divulgado na NRF analisa comportamento dos consumidores
Meio & Mensagem
16 de janeiro de 2015 - 1h03
Participando da NRF 2015, um dos principais eventos do mundo sobre o varejo, Alison Kenney Paul, vice-presidente da consultoria Deloitte divulgou um estudo inédito sobre o comportamento dos consumidores, cruzando dados dos mundos físico e digital. Alison participou de um painel no qual também estavam presentes executivos da JC Penney e GameStop Corporation.
A executiva da Deloitte alertou as empresas para o fato de que muitas avaliam sua performance no e-commerce analisando estritamente as vendas em seus sites, quando, na verdade, deveriam dar atenção aos consumidores que pesquisam online antes de decidir o que comprar.
A justificativa para seu argumento está no fato de que cresce o número de pessoas que usam seus smartphones para pesquisar sobre produtos dentro da loja e, principalmente, o fato de que estes consumidores costumam comprar 40% mais do que quem não acessa a internet.
Enquanto em 2012 apenas 5% dos compradores usavam o celular para consultas dentro das lojas, influenciando US$ 159 bilhões em vendas, no ano seguinte o percentual saltou para 19%, causando impacto de US$ 593 bilhões. E a tendência é de crescimento.
Além disso, o estudo detectou que 84% dos compradores usam um aparelho para navegar na web (celular, tablete ou computador) antes ou durante a compra. Detalhando esse comportamento, chegou-se à informação de que aqueles que utilizam seu aparelho dentro da loja compram 40% mais do que quem não acessa a internet e os que pesquisam preço e buscam informações durante a compra gastam até 22% mais que consumidores off-line. Outra informação importante do estudo: 75 % dos consumidores dizem que redes sociais influenciam sua lealdade a marcas e a estabelecimentos comerciais.
Diante desse cenário, a executiva da Deloitte compartilhou algumas de suas conclusões com as marcas. Segundo ela, uma só estratégia não serve mais para todos os segmentos digitais; é preciso dar aos clientes experiências uniformes entre os mundos digital e físico; é preciso ser consistente na criação de experiência da marca e reforçar seus conceitos; o mundo digital pede funcionalidade (qualidade pesa mais que quantidade); as mídias sociais devem ser abraçadas fortemente; e, por fim, não se deve preocupar apenas em vender online, uma vez que a maioria das vendas ainda ocorre no ambiente físico, ainda que influenciadas pelo digital.
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