WeWork traz iniciativa de apoio a refugiados ao Brasil
Globalmente, programa pretende contratar 1500 pessoas em busca de asilo nos próximos cinco anos
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Salvador Strano
20 de junho de 2018 - 15h19
A WeWork, rede de coworkings, traz ao Brasil sua iniciativa global de apoio a refugiados. A ação pretende contratar, nos 22 países que a empresa atua, 1,5 mil refugiados pelos próximos cinco anos, além de incentivar os parceiros do grupo a apoiarem a causa oferecendo postos a pessoas em busca de asilo.
A iniciativa começou nos EUA e no Reino Unido em 2017, e já trouxe à equipe em torno de 150 refugiados. Entre eles, a taxa de retenção foi de cerca de 80%, segundo a empresa.
Brasil e Colômbia foram escolhidos como os primeiros países na expansão do projeto, em parte, por conta da crise humanitária na Venezuela. Atualmente, o país sofre com a maior inflação do planeta, cerca de 13.000%, segundo estudo realizado pelo Legislativo do país, e com falta de insumos básicos em mercados e farmácias. Tanto o Brasil quanto a Colômbia têm sido destino comum para as pessoas fugindo dessa realidade.
“A WeWork é uma plataforma de conexão. Então, a nossa ideia com a iniciativa é ter a plataforma em benefício dos refugiados. Como temos essa grande rede de empresas, temos plena convicção que podemos ser esse elo” afirma Camila Weber, gerente de comunicação e relações institucionais da WeWork no Brasil.
Para lançar a iniciativa, a empresa fará um evento aberto ao público na próxima quinta-feira, 28, em sua sede da Avenida Faria Lima, em São Paulo. A ação conta com a participação de Alphonse Nyembo, palestrante congolês, além de Maria Beatriz Noronha, chefe do escritório paulista da Agência da ONU para Refugiados (Acnur) e Lilian Raud, líder de diversidade e inclusão da Sodexo on-site Brasil. O evento contará com comidas típicas da Venezuela e Síria.
Com o objetivo de promover contratação de refugiados em outras empresas, a WeWork realizará campanhas de sensibilização em seus prédios, feiras de emprego e ações focadas no apoio para inserção no mercado — como workshops para criação de currículo e apresentação pessoal. Olhando para a outra ponta, eles também disponibilizarão orientação e ferramentas para capacitação de empresas que tenham interesse no assunto.
Globalmente, a empresa pretende posicionar refugiados em cargos de liderança. Em entrevista à Fast Company, Mamadou Diallo explica que entrou na WeWork para integrar a equipe de limpeza e auxílio aos escritórios. Agora, faz um curso de programação em uma das companhias sediadas no prédio. Diallo espera fazer parte do time de tecnologia da WeWork em um futuro próximo, conforme afirmou à reportagem. Camila explica que, além do setor de TI, eles pretendem utilizar vagas do projeto para cadeiras em finanças e operações.
*Crédito da imagem no topo: Lucas Tavares/Folhapress
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