Aventura molecular vira trilogia

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Aventura molecular vira trilogia

Prestes a começar as filmagens do segundo filme, série ?Carbono e Metano? leva cultura ambiental às escolas do País


6 de junho de 2011 - 1h15

Comemorado no último domingo, 5, o Dia Mundial do Meio Ambiente passou, mas as discussões sobre o tema continuam em aberto. E uma delas está mais fresca do que nunca: trata-se da série “Carbono e Metano” – desenvolvida pela PH Multivisão – que começa as filmagens de seu segundo média-metragem no próximo mês. Buscando tratar o tema ambiental de forma educativa, a série faz parte do kit “Cultura ambiental nas escolas”, promovido e distribuído pela Tetrapak em diversos colégios do Brasil desde 1997.

Além do filme, o kit é composto por cadernos para alunos e livros para professores – que ainda recebem um treinamento para saber como usar o material da melhor maneira possível, fazendo interações com as disciplinas dos alunos. Segundo Fernando Von Zuben, diretor de Meio Ambiente da Tetrapak, o material tem o objetivo de tratar o assunto de uma maneira mais lúdica e simples para que as crianças possam entender melhor o tema. “Procuramos criar uma nova consciência, uma nova cultura – para crianças – em que a questão da sustentabilidade seja levada em conta”, afirma.

De acordo com Phillipe Henry, proprietário da PH Multivisão e diretor e roteirista de “Carbono e Metano”, o formato – um “documentário de ficção”, segundo ele – ajudou em relação a receptividade que o filme teve. “Esse negócio de misturar ficção é uma forma de agarrar as crianças, interessá-las por algo mais do que a informação – que, às vezes, em demasia, incomoda elas”, explica. Desta maneira, temas como o efeito estufa e o aquecimento global são discutidos meio a tentativa dos personagens principais (as próprias moléculas, Carbono e Metano) de dominar o mundo.

Mas não é só nas salas de aula que o filme está sendo exibido: além de estar disponível no portal do projeto e no canal da produtora no YouTube,  “Carbono e Metano” também é assistido por milhares de pessoas, graças ao “Re-ciclo de cinema”, outra ação da Tetrapak. Na estrada desde 2007, o projeto itinerante percorre cidades do Brasil levando educação ambiental para escolas e praças públicas, já tendo passado por mais de 270 municípios. Além disso, uma parceria com a WWF – que indicou o documentário em seu portal – também ajudou a gerar um barulho na rede.

Apesar de não ser a primeira colaboração entre a PH Multivisão e a Tetrapak – a produtora já desenvolveu um curta, “Quixote e Rec iclado” para o mesmo “Cultura ambiental nas escolas” – certamente é o de maior repercussão: segundo Von Zuben, as primeiras reações foram muito boas. “Surpreendentemente o pessoal, mesmo os alunos, recebeu muito bem o filme. Pensei que seria muito sofisticado, devido aos temas tratados”, admite.

Mas o sucesso é evidente: além de começar as filmagens do segundo episódio, “Carbono e Metano na Amazônia”, no mês de julho, o terceiro projeto – abordando a região do cerrado – já foi aprovado. E a história não pára por aí: segundo Phillipe Henry, a idéia é transformar as aventuras de Carbono e Metano numa saga – o que também facilita para levar os filmes para outras mídias, como a TV. “Hoje as emissoras se interessam por pacotes. Sendo uma série, é mais fácil de se apresentar no futuro”, explica.

Especialista em comunicação institucional, a PH Multivisão marca uma nova fase a partir de “Carbono e Metano”, voltada para os documentários. “Estamos caminhando mais para esta área, sempre com uma abordagem enviesada, buscando tocar o público por uma soma de informação e narrativa. ‘Carbono e Metano’ é o típico produto nosso, misturando ficção e documentário”, afirma Phillipe Henry. E mostra que o caminho da produtora segue a mesma trilha que os últimos trabalhos: “É muito gostoso falar com crianças, é um desafio encantador. E é também uma responsabilidade muito grande, mexer com a formação das pessoas. Tem que tomar muito cuidado”, conclui.

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