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Americanas vende rede social literária para Skeelo

Com 10 milhões de usuários, o Skoob foi adquirido pela Skeelo e vai passar por atualizações de funcionalidades no segundo semestre


26 de agosto de 2024 - 17h33

O objetivo da aquisição é impulsionar a rede social Skoob com mecanismos de compras fornecidos pela Skeelo (Crédito: Divulgação)

O objetivo da aquisição é impulsionar a rede social Skoob com mecanismos de compras fornecidos pela Skeelo (Crédito: Divulgação)

A Americanas vendeu a plataforma de resenhas literárias Skoob para o ecossistema de leitura Skeelo. Em 2021, a Americanas tinha adquirido a plataforma de 10 milhões de usuários por meio de sua vertical de inovação e aquisição, a IF Capital.

Porém, após o rombo contábil de R$ 20 bilhões, a empresa entrou em recuperação judicial e começou a reavaliar seus objetivos internos.

Nesse cenário, a plataforma de livros e e-books Skeelo encontrou a oportunidade para adquirir a rede social. Segundo os executivos da Skeelo, essa aquisição já era sondada desde 2021. Porém, a Americanas já tinha iniciado o processo de aquisitivo, menciona Rodrigo Meinberg, co-fundador e CEO do Skeelo. “Pagamos mais barato do que o valor estratégico que o Skoob tem para o Skeelo”, comenta Rafael Lunes, co-fundador e vice-presidente de produto e engenharia do Skeelo. Os valores da movimentação não foram divulgados.

Por enquanto, os aplicativos vão operar de forma independente, porém integradas. O objetivo é que o Skoob funcione como uma extensão de serviços para os usuários do Skeelo. Em razão de melhores desempenhos nos aparelhos celulares, os executivos não excluem a possibilidade de integrar os dois apps.

“No primeiro momento, a intenção é que o usuário da conta Skoob, que tenha a conta Skeelo, consiga ler o livro dentro do Skoob. E que as resenhas dentro do Skeelo sejam feitas também no Skoob”, explica Meinberg.

Qual o modelo de negócios dos aplicativos?

O Skoob tinha um modelo de negócio pouco monetizável, sendo as editoras sua principal fonte de receita, sobretudo, na compra de espaços exclusivos dentro do aplicativo.  “O Skoob não gera recurso suficiente para se manter. Para nós, essa aquisição faz muito sentido porque vai gerar engajamento e interação dentro do Skeelo”, comenta o CEO. Segundo as primeiras análises de dados, ambos os apps passam a reunir 22 milhões de usuários ativos.

Após a aquisição pela Skeelo, explica o CEO, a relação com as editoras vai mudar. Sobretudo, as editoras parceiras da Skeelo vão ter acesso a esses espaços dentro do Skoob. Dentre as 40 editoras parceiras estão Companhia das Letras, Record e Globo.

De fato, o Skoob vai passar por um processo de integração de funcionalidades de mercado, como venda de livros na própria plataforma. Ao passo que na Skeelo, as atualizações estão voltadas à interação dos usuários como rede social.  Ainda no segundo semestre, o objetivo é que atualizações na página web e no aplicativo cheguem no Skoob.

Além disso, há cinco anos a Skeelo se desenvolveu baseada no modelo de parcerias com empresas de telecomunicações e outros clubes de benefícios, como Sem Parar, Vivo e Claro. Cerca de 95% dos clientes da Skeelo são oriundos de pacotes de benefícios de outros serviços.

“Conseguimos mostrar paras as operadoras, que além de agregarem serviços de streaming de música e vídeo, era preciso colocar algum serviço relevante em leitura”, explica Mainberg. A estimativa interna é que cerca de 150 milhões de pessoas tenham o Skeelo como benefício agregado em serviços, seja telefonia, mobilidade, entre outros.

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