Barnes & Noble detém 25% dos e-books nos EUA
A maior livraria norte-americana, que recebeu proposta de compra do Liberty Media, anuncia que conquistou um quarto do mercado de livros eletrônicos
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24 de maio de 2011 - 4h02
Nesta terça-feira, 24, a livraria Barnes & Noble anunciou que atingiu mais de 25% do market share de e-books, ou electronic books, nos Estados Unidos, o que representa um crescimento de 5% ante o ano anterior. A livraria anunciou, ainda, que o tablet Nook, com sistema operacional Android, é um dos mais vendidos no país e mais de 1 milhão de aplicativos foram baixados pela plataforma do dispositivo.
A Barnes & Noble tem acordos com mais de 8 milhões de livrarias digitais e mais de 50 mil publishers. E, para complementar o anúncio, a livraria informou que vendeu mais de 1,5 milhão de assinaturas de jornais e revistas desde que a funcionalidade começou a ser oferecida, há seis meses. Esses números, conforme o anúncio, foram obtidos principalmente por causa da nova versão do Nook, antes apenas um e-reader, agora transformado em tablet.
Aquisição
Na semana passada, o Liberty Media Corp fez uma oferta de compra de 70% da Barnes & Noble, num negócio avaliado em US$ 1 bilhão. O presidente do Liberty, John Malone, que também é CEO da Discovery Holding Company e chairman do DirecTV Group, afirmou que o potencial da plataforma Nook para se tornar o aplicativo de e-book preferido pelos consumidores em todos os tablets baseados em Android ajudou a motivar a oferta do Liberty pela Barnes & Noble. A livraria estuda, neste momento, a oferta do Liberty.
Ainda nesta terça-feira, a Barnes & Noble apresentou a nova versão do Nook. Essa versão se deve, sobretudo, ao aumento da concorrência com o Kindle, da Amazon, e o iPad, da Apple. Nesta última segunda-feira, outro concorrente varejista de e-books, a Kobo, com sede em Toronto, Canadá, apresentou um novo e-reader com touch screen, a US$ 129,99, que começa a ser vendido em junho. O novo Nook custará US$ 139 e já está em pré-venda, com previsão de entrega a partir de 10 de junho. Um dos grandes diferenciais é que o dispositivo tem uma bateria que pode durar até dois meses.
Para o Liberty, que destacou a trajetória bem-sucedida do iPad, a forte liderança da Amazon no crescente mercado de livros eletrônicos pode ser prejudicada pelo interesse da industrial editorial em não permitir que um varejista (a própria Amazon) torne-se demasiadamente poderoso. E isso pode beneficiar a Barnes & Noble.
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