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China aperta o cerco contra a imprensa

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Mídia

China aperta o cerco contra a imprensa

Correspondente do jornal The New York Times foi forçado a deixar o país


2 de janeiro de 2013 - 10h53

O correspondente Chris Buckley, um australiano, do principal jornal norte-americano, o New York Times, foi obrigado a deixar a China depois de uma década porque o governo não renovou seu visto. A China tem feito pressões crescentes sobre os jornalistas estrangeiros conta de denúncias da mídia ocidental sobre os principais líderes chineses.

A editora executiva do New York Times, Jill Abramson, disse que o jornal tem esperança de que o governo chinês renove o visto de Buckley para que tanto ele quanto sua família retornem ao país. "Lamento que Chris Buckley tenha diso forçado a se mudar para fora da China, apesar de nossos repetidos pedidos para renovar seu visto de jornalista", disse. O correspondente do NYTimes está em Hong Kong. Segundo Jill, o jornal espera que o governo chinês emita credenciais de jornalismo para Philip Pan, que é designado para servir como chefe da sucursal do jornal em Pequim. O jornal informou também que o Ministério das Relações Exteriores não quis comentar a partida de Buckley, que trabalha como correspondente na China desde 2000 e juntou-se ao The New York Times em setembro.

Segundo o veículo, outros seis correspondentes na China tiveram seus vistos para 2013 renovados em tempo hábil, inclusive David Barboza, que escreveu artigos sobre as finanças da família do primeiro-ministro Wen Jiabao. O jornal disse que, no dia em que publicou os resultados de uma longa investigação, seu site em chinês foi bloqueado na China e permanecem assim. Ações semelhantes foram tomadas contra a Bloomberg News após a publicação de um relatório detalhado sobre a riqueza do novo líder da China, Xi Jinping, conforme o jornal. Ainda, o Comitê para a Proteção dos Jornalistas informou que um correspondente da Al-Jazeera foi forçado a deixar o país em maio.

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