Crowdfunding viabiliza filme brasileiro
Produção do documentário Eu Maior teve captação de recursos por meio do crowfunding e se apoia em proposta parecida para a exibição em salas de cinema
Produção do documentário Eu Maior teve captação de recursos por meio do crowfunding e se apoia em proposta parecida para a exibição em salas de cinema
Isabella Lessa
14 de novembro de 2013 - 1h28
O documentário brasileiro Eu Maior estreia, na próxima quinta-feira, 21, graças ao incentivo à produção do longa, que obteve ajuda de crowdfunding com incentivo fiscal. O resultado foi a arrecadação R$208,6 mil de 600 patrocinadores voluntários, valor que corresponde a 25% do total do projeto.
O recurso, que integra a Lei do Audiovisual, permite que pessoas físicas deduzam o patrocínio de até 6% do Imposto de Renda. O resultado da participação está nos créditos finais do filme, que incluem os nomes de cada contribuinte, e na distribuição de ingressos para duas sessões exclusivas, em São Paulo e no Rio.
Para o lançamento nas salas de cinema, o portal de crowdfunding Catarse e a rede Cinemark fecharam uma parceira em que o próprio público organiza a sessão. Quem conseguir 150 apoiadores que doem R$20 garante a exibição em qualquer uma das 36 cidades onde o Cinemark opera. Para aqueles que não são fãs das sessões coletivas, as opções para conferir o documentário são democráticas. O trabalho está disponível em quatro diferentes formatos: streaming (YouTube), download (iTunes), home-video (DVD e Blu-Ray).
Sobre o filme
Qual o sentido da vida? O que é felicidade? Essas e outras questões universais são abordadas em Eu Maior, dirgido por Fernando e Paulo Schultz, com produção de Marco Schultz e André Melman. Trinta depoimentos, de personalidades de diferentes áreas, ajudam a emular uma reflexão sobre autoconhecimento e busca da felicidade. O surfista Carlos Burle, a atriz Letícia Sabatella e o cronista Rubem Alves são alguns dos entrevistados.
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