Executivo de jornal é preso na Lava Jato
Nova etapa da Operação cumpriu mandado de prisão temporária de Ronan Maria Pinto, dono do Diário do Grande ABC; Breno Altman, diretor do site Opera Mundi, sofreu condução coercitiva
Nova etapa da Operação cumpriu mandado de prisão temporária de Ronan Maria Pinto, dono do Diário do Grande ABC; Breno Altman, diretor do site Opera Mundi, sofreu condução coercitiva
Meio & Mensagem
1 de abril de 2016 - 16h00
A Polícia Federal colocou em curso mais uma etapa da Operação Lava Jato, na manhã desta sexta-feira, 1º. A denominada Carbono14, em referência a procedimentos utilizados pela ciência para a datação de itens, prendeu temporariamente Ronan Maria Pinto, dono do Diário do Grande ABC e conduziu coercitivamente o jornalista Breno Altman, diretor do site Opera Mundi e da Revista Samuel.
Ronan, além de ser proprietário do Diário do Grande ABC, possui empresas de ônibus investigadas no escândalo de desvio de recursos da Prefeitura de Santo André (SP) que veio à tona logo após o assassinato do ex-prefeito Celso Daniel, em 2002. Silvio Pereira, ex-secretário-nacional do Partido dos Trabalhadores também foi preso. Ambos foram levados para Curitiba, onde fica a base da operação.
Em nota, os advogados de Ronan afirmam que seu cliente sempre esteve à disposição das autoridades. “Mais uma vez o empresário reafirmará não ter relação com os fatos mencionados e estar sendo vítima de uma situação que com certeza agora poderá ser esclarecida de uma vez por todas”, diz o esclarecimento.
Já Breno Altman, diretor editorial do site Opera Mundi e da Revista Samuel, sofreu condução coercitiva, quando o acusado é levado para depor e depois liberado, juntamente com Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT.
Em outubro de 2014, o doleiro Alberto Yousseff disse à polícia que Altman seria um dos envolvidos em uma operação para impedir que um chantagista revelasse novas informações sobre o caso Celso Daniel.
De acordo com a Polícia Federal, a Carbono14 investiga crimes de extorsão, falsidade ideológica, corrupção ativa, fraude e lavagem de dinheiro nos municípios de São Paulo, Carapicuíba, Osasco e Santo André.
Em coletiva de imprensa realizada em Curitiba, na manhã desta sexta-feira, 1º, a PF confirmou que foram cumpridas 12 ordens judiciais: três mandados de busca e apreensão e dois de condução coercitiva em São Paulo (SP), um mandado de busca e apreensão e um de prisão temporária em Carapicuíba (SP), um mandado de busca e apreensão em Osasco (SP) e três mandados de busca e apreensão, além de um de prisão temporária em Santo André (SP). Cinquenta policiais se envolveram na operação.
Meio & Mensagem tentou contato com Breno Altman, mas ainda não obteve retorno.
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