Facebook faz acordos com Netflix e Spotify
O CEO da rede social, Mark Zuckerberg, apresentou na edição anual do F8 a nova página de perfil e anunciou, ainda, parcerias com veículos de mídia
O CEO da rede social, Mark Zuckerberg, apresentou na edição anual do F8 a nova página de perfil e anunciou, ainda, parcerias com veículos de mídia
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22 de setembro de 2011 - 6h00
O Facebook tem agora 800 milhões de usuários, disse o CEO e cofundador da rede social Mark Zuckerberg ao abrir o F8, encontro anual com desenvolvedores no qual o site divulga as novidades. Zuckerberg anunciou também as esperadas parcerias de conteúdo: uma com a empresa de streaming de música, o Spotify (2 milhões de usuários) e outra para streaming de vídeo com a Netflix (24 milhões de usuários nos Estados Unidos e que já opera no Brasil). Além da música e de vídeos, o Facebook investe também no compartilhamento de notícias. Para isso, fechou parceria com veículos como o jornal The Washington Post. “Será a leitura social de notícias, um novo jeito de se relacionar com a indústria de mídia”, afirmou Zuckerberg durante a apresentação.
Essas funcionalidades (aplicativos), no entanto, apesar de estarem disponíveis para o Brasil, ainda dependem acordos com as respectivas empresas no País. O Spotify, por exemplo, não atua no Brasil. O parceiro de mídia ou de streaming de vídeos pode ser, inclusive, local.
Linha do Tempo
A maior mudança, no entanto, aparecerá para alguns usuários já a partir desta quinta-feira, 22, na página do perfil: haverá uma timeline (linha do tempo) em que ficarão registrados todos os eventos praticados pelo usuário. Por enquanto, em fase beta,
Pelos acordos com o Spotify, com a Netflix e com os veículos de mídia, o usuário do Facebook compartilhará com seus amigos na rede tudo o que ouve, vê e lê. A timeline agregará os aplicativos cada vez ao Facebook, o que sinaliza que todo tipo de mídia poderá, potencialmente, vir a ser compartilhada com a maior rede social do mundo. Zuckerberg aproveita, dessa forma, a tendência do usuário em compartilhar, por exemplo, suas impressões nas redes sociais enquanto assiste TV. Ou enquanto ouve música.
Na timeline (já traduzida para a home brasileira do Facebook como Linha do Tempo), o botão “curtir” muda para “ler um livro”, “ouvir uma música”, “assistir um filme”, ou seja, todas as ações do usuário poderão ser compartilhadas de forma mais detalhadas. Quando assistir um filme da Netflix, nos Estados Unidos, o usuário poderá compartilhar, tem tempo real, a informação sobre o que está vendo. O mesmo vale para a música no Spotify. Com isso, os amigos do usuário poderão se juntar e ouvir a mesma música ou assistir o mesmo programa de TV e comentá-los conjuntamente. Tudo o que usuário fizer nos diferentes aplicativos (desde que adicionados ao Facebook) aparecerá na Linha do Tempo. Dessa forma, o Facebook reunirá conteúdos os mais diversos na rede. Para as empresas parceiras, significará mais audiência e tráfego carregado pelo Facebook para seus respectivos serviços.
Abaixo, vídeo do F8 com Mark Zuckerber e o ator Andy Samberg (do programa “Saturday Night Live”, da NBC; no Brasil, vai ao ar pela Sony), que imita o criador do Facebook.
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