Microsoft demitirá 10 mil funcionários ainda em 2023

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Microsoft demitirá 10 mil funcionários ainda em 2023

Em nota, a empresa disse que, embora esteja cortando cargos de algumas áreas, continuará contratando em áreas estratégicas importantes


18 de janeiro de 2023 - 16h29

A Microsoft anunciou nesta quarta-feira, 18, que demitirá 10 mil funcionários até o final do terceiro trimestre do ano fiscal de 2023. Em nota, a empresa informou que esse número equivale a 5% de sua base total de colaboradores e que, embora esteja cortando cargos de algumas áreas, continuará contratando em áreas estratégicas importantes.

(Crédito: Mohammad/Unsplash)

“Trataremos nosso pessoal com dignidade e respeito e agiremos com transparência. Essas decisões são difíceis, mas necessárias. Eles são especialmente difíceis porque impactam as pessoas e suas vidas – nossos colegas e amigos”, afirmou Satya Nadella, CEO da empresa, em nota enviada à equipe.

Nadella ainda enfatizou que a companhia está empenhada em garantir que todos aqueles cujas funções forem eliminadas tenham todo apoio durante as transições. Segundo a nota do CEO, os funcionários elegíveis para benefícios nos EUA receberão: indenização, cobertura de assistência médica contínua por seis meses, aquisição contínua de prêmios de ações por seis meses, serviços de transição de carreira e aviso prévio de 60 dias antes da rescisão. Os funcionários de fora dos Estados Unidos terão benefícios de acordo com as leis trabalhistas de cada país.

O cenário econômico mundial enfraquecido e a desaceleração do setor de tecnologia, após o auge da pandemia, estão entre os motivos que levaram a Microsoft — segunda empresa mais valiosa do mundo — a tomar essa decisão.

“Como vimos os clientes acelerarem seus gastos digitais durante a pandemia, agora os vemos otimizar seus gastos digitais para fazer mais com menos. Também estamos vendo organizações em todos os setores e geografias agindo com cautela, já que algumas partes do mundo estão em recessão e outras estão prevendo uma”, salientou o executivo.

Apesar das demissões, a empresa frisou que continuará a investir em áreas estratégicas para o seu futuro e que para isso alocar seu capital e talento para “áreas de crescimento secular e competitividade de longo prazo para a empresa”.

A reestruturação relacionada aos custos de rescisão, alterações em seu portfólio de hardware e custo de consolidação de aluguel custará US$ 1,2 bilhão para a Microsoft no segundo trimestre de 2023.

Esta não é a primeira demissão da Microsoft em um ano, em julho de 2022, a empresa informou que pequeno número de cargos havia sido eliminado. Em outubro do mesmo ano, o site de notícias Axios revelou que a companhia havia demitido cerca de 1.000 funcionários em várias divisões.

A crise das big techs

A Microsoft se une a outras grandes empresas de tecnologia, como Meta, Amazon, Twitter e Salesforce, que também anunciaram demissões nos últimos meses. Logo nos primeiros dias do ano, Amazon e Salesforce anunciaram reduções significativas de seu quadro global de funcionários.

Na primeira semana do ano, a Amazon confirmou a medida já antecipada em dezembro, de que demitirá boa parte de seus colaboradores. Entretanto, o corte será maior do que o previsto e atingirá mais de 18 mil colaboradores, segundo memorando enviado pelo CEO da Amazon, Andy Jassy. Na mesma semana, a Salesforce declarou que fechará alguns de seus escritórios e demitirá cerca de 10% dos 73.541 funcionários que tem no mundo.

O fim do ano de 2022 já havia sinalizado o período de dificuldade das grandes empresas de tecnologia. A Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, desligou 11 mil funcionários de seus escritórios pelo mundo e reestruturou algumas de suas operações locais.

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