Sneakermania: o impacto da cultura sneaker no Brasil
Série em vídeo explora a trajetória das marcas em transformar a praticidade do tênis em objetos de desejo e a maturidade do negócio no País
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Renan Honorato
22 de março de 2024 - 9h23
Para além do universo esportivo, os tênis se tornaram símbolos de estilo e status. Marcas captaram a demanda e transformaram calçados em obras de arte, expressando personalidade e originalidade.
Na série em vídeo Sneakermania, de Meio & Mensagem, especialistas compartilham insights sobre a evolução do mercado no Brasil, desde parcerias emblemáticas até o impacto da revenda global, destacando a interseção entre cultura urbana, música e esportes na ascensão dos sneakers como ícones da moda contemporânea.
A história dos tênis caminha ao lado de personalidades do esporte, principalmente aquelas relacionadas ao basquete e ao skate. Em 1921, o jogador de basquete Charles “Chuck” Taylor juntou-se com a Converse para criar os tênis All Star. Mais de cinquenta anos depois, nos anos 1980, a Nike foi escolhida pelo astro do basquete Michael Jordan para ser sua principal parceria. Segundo boatos, o designer de calçados Peter Moore rascunhou o primeiro dos trinta e cinco modelos no verso de um guardanapo.
Segundo dados da Euromonitor, as vendas de tênis, em 2023, chegaram à US$ 152 bilhões. Ao mesmo tempo, o serviço de estatísticas Statista projeta que o mercado tenha um crescimento anual de 5%, até 2028. Além de alcançar um volume de quase um milhão e 38 mil de pares, até o mesmo ano.
Das quadras de basquete e pistas de skate, os tênis passaram a figurar nas prateleiras de colecionadores ao redor do mundo todo. As marcas viram a oportunidade de transformar a praticidade em objetos de desejo, por meio de itens exclusivos em designs únicos que expressam criatividade e personalidade.
No primeiro episódio da série em vídeo Sneakermania, o colecionador Rodrigo Clemente, com mais de dez mil pares de tênis, conta como essa história começou no Brasil, Gustavo Viana, diretor de marketing da Fisia, distribuidora oficial da Nike no Brasil, revela um pouco da trajetória da Nike desde que contatou pela primeira vez o astro do basquete Michael Jordan e o empreendedor Felipe Titto explica a sua relação com os tênis depois de anos apenas desejando os pares de calçados.
Confira o primeiro episódio da série Sneakermania:
Nos anos 1990, com o fortalecimento da cultura urbana como sinônimo de lifestyle, os consumidores passaram a buscar nos tênis a representação das próprias personalidades, sobretudo, quando fosse possível distinguir a si no meio da multidão. As marcas souberam aproveitar a conexão crescente dos jovens com os esportes, como skate e basquete, e com os gêneros musicais que eram novidades da época, como rap e o funk.
Nesses caminhos, parcerias icônicas com cantores, como o Chorão, foram essenciais para engajar essa juventude. No segundo da série em vídeo Sneakermania, Gustavo Viana, diretor de marketing da Fisia, distribuidora oficial da Nike no Brasil, e os empreendedores Felipe Titto e Rodrigo Clemente revelam a maturidade do negócio no Brasil e quais os impactos da revenda de calçados no mercado global de tênis.
Confira o segundo episódio da série Sneakermania:
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