TV paga cresce em novos mercados
Expansão da base de assinantes com exploração de novas praças ajuda a evitar aumento de custo de programação
Expansão da base de assinantes com exploração de novas praças ajuda a evitar aumento de custo de programação
Eliane Pereira
6 de agosto de 2013 - 7h09
Líderes da indústria de TV por assinatura reunidos na tarde desta terça-feira no congresso ABTA 2013 apontaram a expansão da base de assinantes como um dos fatores que permitem aos programadores fazer investimentos em conteúdo sem ter que repassar os custos aos telespectadores. A questão da oferta de conteúdo on demand (VOD) e over the top (OTT) permeia os debates no evento da Associação Brasileira de TV por Assinatura, que prossegue até quinta-feira, em São Paulo.
Com a retomada das outorgas para novas praças, as operadoras de TV por assinatura voltaram a investir na ampliação das suas redes. Maior operadora do país, a Net Serviços está investindo R$ 3,5 bilhões este ano, segundo seu presidente, José Félix. “Entrar em novas cidades tem sido um reaprendizado, um desafio, pois havia toda uma cadeia de serviços e fornecedoras que está sendo reorganizada”, lembrou, ao apontar a burocracia e os altos custos como os fatores que mais atrapalham a expansão.
O diretor geral da Globosat, Alberto Pecegueiro, acredita que a penetração do serviço chegue a 50% dos domicílios brasileiros num período de até dez anos. Para ele, em termos de distribuição de conteúdo a TV paga brasileira está à frente, inclusive, da norte-americana, visto que já oferece uma série de alternativas que ainda estão sendo discutidas nos EUA.
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