YouTube lança Shorts no Brasil
Plataforma de vídeo une formatos longos aos curtos para engajar usuários
Plataforma de vídeo une formatos longos aos curtos para engajar usuários
Thaís Monteiro
7 de junho de 2021 - 6h00
A partir desta semana, o YouTube começa a disponibilizar ferramentas de criação do Shorts, seu recurso de vídeos curtos verticais, no Brasil. O formato, já usado pelo Instagram e TikTok, visa engajar usuários que querem entretenimento que caiba em curtos espaços de tempo livre.
YouTube lança sua versão do TikTok e Reels
Os vídeos ficarão disponíveis na aba principal do aplicativo, ao final da página de reprodução de cada vídeo long-form, ao pesquisar pela hashtag “#shorts” e, em alguns países, o YouTube tem uma aba especificamente reservada aos vídeos. A passagem de um conteúdo para outro ocorre de forma vertical. É possível engajar com o vídeo ao curtir, comentar e compartilhar o conteúdo. Segundo o diretor, é a partir do engajamento que a plataforma vai aprimorar seus algoritmos de recomendação. Ainda é possível usar o mesmo som de fundo do vídeo e seguir o usuário.
O YouTube Shorts conta com as mesmas ferramentas que outras opções similares do mercado, como TikTok e Reels, do Instagram, como: possibilidade de usar efeitos, alterar a velocidade do áudio no momento de criação, possibilidade de transições criativas, uso de textos, de fotos e vídeos produzidos fora do app, timer para gravar sem as mãos no aparelho, e possibilidades de usar áudio.
O diferencial reside, principalmente, no fato de que é possível o usuário selecionar um trecho de um vídeo de long-form no YouTube e usar seu áudio para criar um Shorts encima dele. O som será direcionado à fonte. Os usuários que não quiserem que seus vídeos e respectivos áudios estejam disponíveis para uso basta selecionar essa configuração na postagem do vídeo. Além disso, no campo sonoro, o YouTube trabalha com gravadoras e artistas para ter músicas licenciadas para que usuários usem. “Quando você dá imputs de alta qualidade, é mais fácil criadores colocarem outputs. Então, por isso, trabalhamos com licenciamento de música para que eles tenham mais acesso”, disse Sherman, em coletiva de imprensa.Para o executivo do YouTube, o produto será útil não só na fomentação de criação de conteúdo por usuários e creators, mas também por marcas. “Quando você diminui a barreira de dificuldade para a criação de vídeos, fica mais fácil as pessoas entrarem e produzirem conteúdo. Então é mais fácil para marcas criarem. Conforme melhoramos o produto vamos ver mais marcas criando vídeos organicamente e construindo uma audiência. Todos se beneficiam”, afirmou.
A plataforma planeja formatos de anúncios para o Shorts, mas estuda um modelo de negócio diferente dos vídeos de longo formato. “Criadores de conteúdo confiam no YouTube para monetizar e isso é importante para o Shorts. Como o YouTube teve que criar um novo modelo de negócios, nós acreditamos que os Shorts precisam de outros modelos. Começamos a rolar alguns ads e vamos usar esses anúncios para entender a economia dos Shorts. No long-form, os anúncios são aliados ao vídeo individual, em vídeos curtos isso não funciona porque teremos que inserir no feed e não queremos um anúncio antes de cada vídeo”, detalhou.
Em relação aos demais aplicativos ou recursos semelhantes ao Shorts, Sherman aposta na quantidade de criadores de conteúdo no YouTube que estão sendo informados sobre o novo recurso e convidados a testar e informar sobre eventuais feedbacks, e no ecossistema conectado com os vídeos longos.**Crédito da imagem no topo: Christian Wiediger/Unsplash
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