5G implementado, mas e aí?
O que podemos esperar como próximos passos
O que podemos esperar como próximos passos
3 de março de 2023 - 9h40
Peço desculpas se for uma quebra de etiqueta, mas preciso começar esse artigo de hoje com um sincero Parabéns e um sonoro Muito Obrigada! E esse reconhecimento vai a todos os meus colegas que estiveram em Barcelona esse ano e foram essenciais para fazer do Mobile World Congress 2023 o sucesso que foi. Porque estar em um congresso dessa magnitude – que dita tendências e define o futuro – não é tarefa simples. E a provocação que eu trouxe no título é uma das frases que mais ouvimos, não apenas essa semana.
Nos últimos dias, nossos especialistas da Ericsson compartilharam os melhores insights e soluções concretas para responder essa questão, 100% comprometidos em entender e endereçar os desafios e objetivos de negócios de todos os atores que atuam no ecossistema da inovação – que, como temos acompanhado, segue avançando com o 5G.
Verdade seja dita: é enorme, por todos os lados, a expectativa em torno da transformação que o 5G vai gerar. Mas, lembremos, estamos só no começo dessa jornada. Ainda há muito caminho a percorrer.
No final do ano passado, um estudo realizado pelo Ericsson Consumer Lab, intitulado 5G – The Next Wave, ouvindo consumidores brasileiros, apontou que:
Os pesquisadores também perguntaram à audiência:
E o que motivará você a migrar para o 5G?
Esses números mostram o incremento de receita que o 5G deve gerar no setor B2C para as operadoras de telefonia móvel, em linha com os índices trazidos pelo Mobility Report 2022: até o final de 2028, as assinaturas 5G devem representar 58% do total de assinaturas móveis no mundo (estimado em 9,2 bilhões), e 50% na América Latina – nessa região, no mesmo intervalo de tempo, o tráfego médio de dados por smatphone deverá atingir 41 GB por mês.
Também é importante considerar as oportunidades B2B. Ou, ainda mais, as B2B2X. Em 2030, o potencial estimado de novas receitas a partir da digitalização no Brasil deverá totalizar cerca de R$ 391 bilhões, dos quais R$ 153 bilhões impulsionados pelo 5G, segundo o estudo 5G Business Potential in Brazil, realizado pela Ericsson em 2020.
Um outro levantamento, chamado Future Value of Mobile in Emerging Markets, analisou os custos e benefícios do lançamento do 5G em 15 países emergentes. E concluiu que esses países poderiam se beneficiar da implantação do 5G a partir de um crescimento do PIB entre 0,3% e 0,46% até 2035, com uma relação custo-benefício estimada entre 3 e 7 vezes. No caso do Brasil, ao comparar o custo que o País deve incorrer e os benefícios econômicos que isso trará, calcula-se um índice 2,9 vezes maior que o custo incremental da expansão da cobertura.
Desde a chegada do 5G, vemos que está em andamento uma transformação rápida de todas as indústrias, com inúmeras soluções inovadoras capazes de remodelar cada setor para melhor. Qualquer empresa que adote esse novo nível de conectividade descobrirá que as possibilidades são infinitas, inclusive de aumentar sua agilidade, eficiência, segurança e lucratividade. Mas compreender os ecossistemas dessa jornada é uma habilidade indispensável para quem quer sair à frente, e aproveitar ao máximo os benefícios proporcionados pela inovação, pela evolução tecnológica, pelo 5G, e o que mais vier à frente.
Algumas coisas que tenho aprendido com meus colegas especialistas da Ericsson e que vale termos em mente:
• Conexões aprimoradas mudarão o mundo em que vivemos
• Os mundos físico e virtual não existirão apenas em paralelo – estarão mais do que nunca entrelaçados.
• Sem conectividade, será impossível desfrutar de todos os serviços e aplicativos que já existem e os que estão por vir.
• Para se tornar a plataforma habilitadora de mudanças e transformações que tanto se espera, as redes móveis precisarão se tornar mais extensas, dinâmicas, energeticamente eficientes, altamente inteligentes, confiáveis, resilientes e capazes de funcionar em qualquer lugar.
• Nesse cenário, os provedores de serviços estão em uma posição privilegiada de poder agregar conteúdo e oferecer uma ampla variedade de serviços em um novo mercado digital. E, para isso, é importante que tenham modelos, como a conectividade baseada em serviços, para poderem rentabilizar o core do seu negócio, que é a conectividade.
Por aqui, na Ericsson, seguiremos atentos, assumindo um papel cada vez mais proativo – seja na criação das redes avançadas de que todos precisamos, seja na definição dos padrões para criar uma plataforma inteligente que suporte a inovação como uma força motriz para o bem. Provedores de serviços e de conteúdo e empresas de todos os setores estão mais do que convidadas a estender conosco essa conversa.
Nos vemos no MWC24 😉!
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