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Blog do Pyr

Agile marketing: a sintonia perfeita entre agências e anunciantes

McKinsey fez um recente estudo em que defende uma tese bem legal: a de que o agile pode e deve ser a metodologia para unir agências e anunciantes em grupos de trabalho


13 de outubro de 2021 - 16h04

(Crédito: Axel2001/iStock)

Nada no mundo dos negócios hoje pode prescindir de agir rápido. A metodologia agile descobriu um caminho, inicialmente no mundo da tecnologia de desenvolvimento de softwares, para resolver esse problema. Projetos que antes demoravam anos para ficarem prontas, foram fatiados em pedaços e as entregas foram sendo parceladas, como num carnê das Casas Bahia de inovação. A entrega em tranches, desenvolvidas e testadas na prática em mercado, voltando para casa depois para ajustes, revolucionou a indústria da tecnologia. Com a adoção da agilidade como método.

Pois essa fórmula da velocidade e eficiência como solução de desafios espraiou-se pelo mundo dos negócios e não foi diferente com o marketing.

O agile marketing é a versão mercadológica do agile do software.

A McKinsey fez um recente estudo em que defende uma tese bem legal: a de que o agile pode e deve ser a metodologia para unir agências e anunciantes em grupos de trabalho adotando os mesmos princípios do agile para resolver, de forma comum, rápida e integrada, às soluções que ambos os lados precisam enfrentar.

Entre os principais achados do estudo, aparece o fato de que não é fácil a adoção dessa prática, mas que quando ela é adotada com eficiência por ambas as partes, todo mundo se dá bem e os modelos operacionais de relação entre agências e anunciantes têm ganhos incrementais de produtividade, eficiência, criatividade coletiva, métricas de avaliação de performance e até de modelos de remuneração entre as partes.

Bingo!

Na minha tonta e ingênua cabecinha aqui, posso imaginar quase nada, se alguma coisa, mais inteligente e necessário para os cenários que agências e anunciantes enfrentam em comum hoje do que a adoção das técnicas ágeis como princípio metodológico e operacional.

É difícil? Certamente. Mas o fácil nem sempre contém a solução necessária. E muitas vezes esconde é preguiça de evolução mesmo.

O estudo da McKinsey revelou que os líderes de marketing estão cada vez mais recorrendo a metodologias ágeis para ajudar a melhorar a velocidade e o desempenho de suas equipes, juntamente com os muitos parceiros que as usam para experiências em criação, produção e mensuração. Mas a maioria confessa que não é tarefa das mais fáceis chegar no ponto de excelência.

Isso, acredito, deve ir mudando com o tempo, até porque os ganhos são evidentes quando a coisa dá certo.

Um esquadrão ágil, por sua natureza, altera a abordagem tradicional do marketing para gerenciar e trabalhar com terceiros, especialmente quando se espera que os membros do esquadrão participem com 100 por cento de capacidade e colaborem como membros dedicados da equipe.

O “marketing ágil” pode ajudar a transformar a função de marketing e seus parceiros dispersos agrupando-os em um conjunto de equipes integradas e de alto desempenho, cada uma com um foco nítido, dados claros e a experiência necessária para cumprir seus objetivos compartilhados.

Essas equipes (também chamadas de esquadrões, pods ou salas de guerra, war rooms) são compostas por especialistas de dentro e de fora da organização e podem incluir desenvolvedores, analistas de dados, pesquisadores, especialistas na jornada do cliente e designers de interface do usuário (UX), entre outros. Eles operam em “sprints” curtos e usam rotinas semelhantes às das equipes de desenvolvimento ágil de tecnologia para entregar rapidamente as campanhas e projetos de marketing.

O quadro abaixo revela como o método anterior se transforma em agile marketing.

Se é desafiador, a recompensa parece mais que valer a pena a tentativa.

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