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Acesso das PMEs à Quarta Revolução Industrial é fator imprescindível para o crescimento econômico

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Acesso das PMEs à Quarta Revolução Industrial é fator imprescindível para o crescimento econômico

Para incentivar a criação de ações buscando a integração das PMEs às tecnologias da Internet das Coisas Industrial (IIoT), a ABINC contribuiu com um protocolo de ação lançado durante o Fórum Econômico Mundial


11 de fevereiro de 2020 - 7h40

(*) O texto abaixo é de autoria da ABINC, Associação Brasileira da Internet das Coisas.

Estamos a bordo de uma revolução tecnológica que transformará fundamentalmente a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos, mas as pequenas e médias empresas estão sendo deixadas para trás nisto que especialistas têm chamado de Quarta Revolução Industrial. Isso pode trazer graves problemas para a economia de um país emergente como o Brasil, por exemplo. 

O white paper “Accelerating the Impact of Industrial IoT in Small and Medium-Sized Enterprises: a Protocol for Action” (na tradução livre, Acelerando o impacto da IoT industrial em pequenas e médias empresas: um protocolo de ação), publicado durante o 50º encontro do Fórum Econômico Mundial, destaca que essa tendência preocupante pode aumentar a desigualdade econômica ao sufocar oportunidades de mobilidade social e diminuir a produtividade industrial global. Segundo o texto, para se beneficiarem dos avanços tecnológicos da Quarta Revolução Industrial, as PMEs precisarão superar grandes desafios como a escassez de funcionários qualificados, a falta de acesso ao capital e retornos pouco claros do investimento: “Para entrarem na era da tecnologia as empresas precisarão renovar a sua infraestrutura e processos, além de atualizarem a tecnologia da informação e se prepararem para navegar por um cenário tecnológico nascente, atualmente preparado para atender empresas maiores”, afirma Paulo Spacca, Presidente da Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC), uma das instituições participantes na criação do programa para acelerar a entrada das PMEs na IIoT (Internet das Coisas Industrial). Juntamente com outras instituições do setor como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Senai e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e em parceria com o Ministério da Economia do Brasil e o Governo do Estado de São Paulo, o estudo visa buscar maneiras de acelerar a mobilidade social em mercados emergentes com a Internet das Coisas.

A ideia é que essa tendência traga um alarde aos formuladores de políticas, particularmente em mercados emergentes, onde as empresas menores são as principais impulsionadoras de oportunidade econômica e da mobilidade social, criando 90% dos novos empregos, de acordo com o International Trade Center: “A orientação para contribuir com a ascensão das PMEs no mundo tecnológico é concentrar as ações na criação de conhecimento, orientação, espaço para colaboração e incentivos financeiros. Isso possibilitará às empresas menores se conectarem para melhorar a produtividade, enquanto apoiam a criação de empregos e mobilidade social”, destaca Paulo.

“A Quarta Revolução Industrial está ultrapassando o mecanismo das PMEs que impulsiona mais da metade da economia global, mas se agirmos agora, não será tarde demais para atualizá-las”, disse Geoffrey Wylde, líder de IoT, robótica e cidades inteligentes do Fórum Econômico Mundial. “Os países da África, Ásia e Américas manifestaram interesse neste protocolo e acreditamos que isso representa um ponto de virada. Felizmente, o trabalho do Fórum e de nossos parceiros brasileiros ajudará os formuladores de políticas de todo o mundo a cumprir a promessa de uma Quarta Revolução Industrial mais inclusiva”, complementa. 

As descobertas e recomendações do protocolo político são aplicáveis muito além das fronteiras do Brasil, portanto as ferramentas do programa piloto estarão disponíveis para a comunidade global do Fórum: “O Fórum Econômico Mundial incentiva os formuladores de políticas e as partes interessadas do setor a experimentar o protocolo de políticas e compartilhar suas descobertas com a rede do Fórum. Ao trabalhar em conjunto, essa comunidade global pode capacitar as PME a liderar o caminho para uma maior produtividade e inclusão econômica”, conclui Flávio Maeda, Vice-presidente da Abinc.

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