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Marketing: 7 marcas chinesas para prestar atenção em 2014

Confira seleção das produtoras de apps e smartphones made in China mais promissoras


7 de janeiro de 2014 - 4h06

As marcas chinesas ainda não têm tanta percepção dos consumidores mundo afora. Nos EUA, por exemplo, somente 6% dos consumidores conhece alguma marca daquela nacionalidade, segundo estudo da Millward Brown. No entanto, o país asiático deve mudar esse cenário por meio de seu setor de tecnologia. Embora algumas marcas tenham começado como versões nacionais de outras grandes empresas, como o Facebook ou o Twitter, muitas já estão concentrando esforços para apresentar inovações para superar seus concorrentes globais.

Veja a lista dos nomes mais quentes para este ano:

Hisense: Em 2014, a marca deve apresentar mais versões de suas smart TVs em alta definição. A empresa, que planeja entrar no mercado norte-americano, já lucra um terço de sua receita em território internacional. Depois da coreana Samsung, é a marca que deve gerar mais buzz em importações.

Huawei: Atuante no setor de redes de telefonia, a companhia foi obrigada a mudar o foco após acusações (que foram negadas) dos EUA de que haveria riscos na segurança dos dados e que teria ligações com espionagem do governo chinês. Como fabricante de smartphones, o negócio vai bem: cerca de 32 milhões de smartphones foram vendidos em 2012 e estima-se que em 2013 a marca atinja a marca de 50 milhões de unidades vendidas.

Haier: é uma das principais marcas de eletrônicos, à frente da Siemens e Whirlpool, de acordo com a Euromonitor International. Fabrica diversos produtos, de televisores a coolers de vinho. No CES do ano passado, mostrou um protótipo de uma TV de tela grande que não consome baterias ou energia.

Xiaomi: Em 2013, a companhia vendeu 18,7 milhões de smartphones, apenas dois anos de lançar seu primeiro produto. A meta para este ano é de 40 milhões, segundo o CEO Lei Jun. Por meio do app chinês WeChat, venderam 150 mil telefones em menos de dez minutos.

Lenovo: Todos ficaram chocados quando a marca escalou Ashton Kutcher como engenheiro de produto (ele não acabou de interpretar Steve Jobs no cinema?). Enfim, a empresa tem grandes planos para 2014: comprou a divisão de PC da IBM em 2005 e já é a maior fabricante desse tipo de computadores no mundo inteiro, e deve lançar uma linha de smartphones globalmente.

Tencent: Por um lado, o ano passado trouxe dúvidas sobre o Facebook – os adolescentes ainda gostam da rede social? – e trouxe buzz para o app da Tencent, o WeChat. O serviço, que mescla características do Whatsapp, Instagram e do próprio Facebook, conta com 271,9 milhões de usuários ativos mensais. É tido como o produto chinês com mais potencial, embora ainda limite a interação das marcas com os consumidores. A plataforma contratou Lionel Messi para sua campanha de marketing global e, aos poucos, está abrindo espaço para monetização e mobile commerce.

Alibaba: Uma das concorrentes da Tencent, a marca é dona da plataforma de entrega Taobao (semelhante ao eBay), responsável por 70% dos deliverys da China. A oferta pública da empresa está sendo bastante aguardada para 2014 e deverá ocorrer em Hong Kong ou Nova York. Além da Taobao, a Alibaba dirige a Tmall, shopping online para marcas e planeja entrar no ramo de investimentos e personal banking.

Com informações do Advertising Age 

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