A versão americana da revista Playboy, que desde março de 2016 não publicava fotos de nudez, decidiu voltar atrás e admitiu que vai voltar ao seu antigo modelo. Cooper Hefner, filho do fundador da empresa, admitiu que a revista errou ao remover por completo a nudez. “A maneira como tratávamos a nudez era antiquada, mas não deveríamos ter removido”, escreveu.
O executivo explicou que a revista está em processo de recuperar sua identidade. No Twitter, a revista divulgou a edição de março/abril com a hashtag #NakedIsNormal. “Ficou claro que o objetivo do meu pai ao lançar a Playboy era promover uma conversa saudável sobre sexo, além de encorajar o diálogo sobre opiniões sociais, filosóficas e religiosas”, escreveu.
Quando anunciou a decisão de abandonar a nudez, Scott Flanders, diretor da revista, atribuiu as dificuldades da revista à concorrência com os sites de pornografias. “Continuaremos a publicar fotos de mulheres em poses provocantes, porém, elas não estarão totalmente sem roupa”, disse Flanders à época.
A mudança, porém, só ocorreu para a versão americana da revista. As publicações locais em outros países continuaram com autonomia para acatarem ou não a decisão.No Brasil, a Playboy deixou de ser publicada pelo Grupo Abril em novembro de 2015 sendo relançada no início do ano passado pela PBB Editora e com a proposta de tratar a nudez de uma forma diferente.
