Madonna e sua representatividade na música e nos negócios
Cantora é referência na luta pela diversidade e inclusão há mais de 40 anos
Madonna e sua representatividade na música e nos negócios
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10 de maio de 2024 - 6h43
Madonna, a rainha do pop, foi o assunto mais falado nos últimos dias. Não há quem discorde que ela, aos 65 anos e com 40 anos de carreira, é uma potência não só na música, mas também ao estar sempre à frente do seu tempo, lutando pelos direitos das mulheres.
Eu, que trabalho com o mercado da música há muito tempo e, hoje, lidero um dos principais veículos especializados no assunto no Brasil, a Billboard, estou muito feliz e honrada de ter participado desse acontecimento, que foi o seu show de encerramento da turnê, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para um público de mais de 1,6 milhão de pessoas.
Desde o início de sua carreira, nos anos 80, Madonna incorporou uma abordagem ousada e disruptiva tanto em sua música quanto em sua imagem pública. Sua capacidade de se reinventar continuamente ao longo das décadas é um testemunho de sua visão artística e de sua determinação em permanecer relevante em um cenário em constante mudança que é a indústria da música e do entretenimento.
A rainha do pop foi pioneira em várias tendências, desde moda até expressão artística, e seu impacto cultural é indiscutível. Ela certamente pavimentou o caminho para muitas artistas femininas que vieram depois dela, e sua influência continua a ser sentida na música e nas culturas contemporâneas.
E como não poderia ser diferente, em sua apresentação histórica no último sábado (4) no Rio de Janeiro, Madonna convidou Pabllo Vittar, ícone da comunidade LGBTQIAPN+, para fazer uma participação especial, enquanto cantava “Music”. Ambas estavam vestidas com blusas da seleção de futebol brasileira e dançaram juntas, ao som de ritmistas mirins de escolas de samba do país.
Acredito que a força e a coragem de Madonna também possam servir de inspiração para empresárias e tantas profissionais que precisam quebrar barreiras diariamente para serem ouvidas e levadas à sério. Em nossas múltiplas funções, podemos ter sua mesma capacidade de nos reinventar para permanecermos relevantes, sempre inovando e usando nossa criatividade para cultivar uma identidade autêntica em nossas áreas de atuação.
Ao desafiarmos os tabus impostos há tantos anos, tenho certeza de que conseguiremos promover mudanças sociais, abrindo espaço para uma maior diversidade e inclusão dentro das empresas e no mercado musical como um todo.
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